Nome
científico: Andira inermis (W. Wright) Kunth ex DC.
Sinonímias: Andira
jamaicensis W. Wright Urb., Geoffroea inermis (W. Wright) W. Wright. Geoffroea
jamaicensis var. inermis W. Wright, Geoffroea jamaicensis W. Wright, Andira
acuminata Benth.
Família: Leguminosae-Papilionoideae
(Faba-ceae)
Nomes
populares: angelim, pau-de-morcego, morcegueiro, morcegueira,
morcego, sucupira-da-várzea, avineira. angelim-branco, angelim-Iiso,
angelim-da-várzea, andira-uchi, umaré, pau-palmeira, cumarurana, uchi, uxirana.
Origem: nativa
desde a região Amazônica até o Pantanal mato-grossense.
Descrição
botânica: árvore perenifólia, de 6-18 m de altura, de copa densa e
arredondada, com tronco cilíndrico de 40-70 cm de diâmetro, folhas compostas
imparipinadas de 8-14 cm de comprimento, com 9-15 folíolos glabros de 5-9 cm de
comprimento. Flores de cor azul-violeta. perfumadas e dispostas em panículas
terminais de 15-25 cm de comprimento. O fruto é um legume ovóide, indeiscente,
contendo uma única semente.
Parte
da planta para uso: casca.
Constituintes
químicos: Estudos fitoquímicos tem mostrado a presença de andirina
(N- metiltirosina), e a substância “dimetilpeterocarpina”, do grupo das
pterocarpanas, também foi encontrada nesta planta.
Formas
de uso: Sua casca moída e transformada em pó é purgativa,
vomitiva, anti-helmíntica e usada no tratamento de úlceras de pele.
Indicações: É indicada
como anti-helmíntica, emética, febrífuga, purgativa, narcótica e vermífuga.
Observações: O
uso do pó de sua casca em doses elevadas (acima de 30 gramas), pode causar
vômito, febre e delírio, principalmente se beber água fria um pouco antes ou
logo após a sua medicação.
Referências
bibliográficas
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ex Benth. These, Universidade Federal do RJ.
Lorenzi,
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