Nome
científico: Tabebuia avellanedae Lorentz ex
Griseb.
Sinonímias: Tecoma
ipe Mart. ex K.Schum., T. avellanedae (Lord. Ex Griseb.) Speg., Handroanthus
avellanedae Lord Ex Griseb.) Mattos, Tabebuia ipe (Mart.) Standl.
Família: Bignoniaceae
Nomes
populares: ipê-cavatã, ipê-comum, ipê-preto, ipê-rosa, ipê-roxo,
ipê-roxo-da-mata, lapacho, pau-d'arco-rosa, peúva, piúva
Origem: É
nativa da América do Sul, do Brasil até o norte da Argentina
Descrição
botânica: árvore de porte mediano com 20 a 35 m de altura, de
tronco grosso. Folhas compostas digitadas de 5 folíolos. Flores vistosas
rosadas ou roxas cobrindo quase toda a planta que fica completamente sem folhas
durante a floração. As plantas dão vagens longa suspensas contendo numerosas
sementes de setembro para outubro. As sementes são aladas.
Parte
da planta para uso: Cascas.
Constituintes
químicos: As naftoquinonas lapachol, B-lapachona e xiloidona são
consideradas importantíssimas. O Ipê-roxo também contém quercetinas,
lapachenol, carnosol, indol, coenzyma Q, alcalóides como tecomina, ácidos
hidroxibenzóicos, e saponinas. Naftoquinonas (lapachol, lapachona e derivados),
lapachenol, quercetina e o ácido hidroxibenzóico.
Formas
de uso: Nos tratamentos caseiros bebe-se duas xícaras das
médias, por dia, do cozimento (decocto) preparado com 3 colheres das de sopa da
entrecasca (casca sem a parte de fora) quebrada em pequenos pedaços com
quantidade d'água suficiente para um copo. A mesma preparação pode ser usada em
lavagens locais nos casos de inflamações na pele e na mucosa da boca, ânus e
vagina; nos casos de vaginites pode-se fazer uma compressa colocando-se,
primeiramente, um absorvente interno (tipo "O.B.") e em seguida, com
auxílio de uma pêra ou seringa 5 cc do extrato, de preferência à noite, antes
de dormir
Indicações: ensaios
farmacológicos confirmaram sua ação benéfica no tratamento local de inflamações
da pele e mucosas (gengivas, garganta, vagina, colo do útero e ânus),
especialmente no tratamento local da cervicite e cervico-vaginite e ação
antitumoral. Possui ainda atividade antineoplásica, antimicrobiana,
anti-inflamatória e anticoagulante. O Ipê-roxo também demonstra atividades antiparasitária
e antivirais, e tem se mostrado efetivo como fungicida no tratamento de
infestações por Candida albicans e micoses.
Observações:
A recente redescoberta de drogas vegetais de Tabebuia como eficazes para
o câncer, fez de T. avellanedae um recurso medicinal importante
Referências bibliográficas
HORTO
DIDÁTICO UFSC: < https://hortodidatico.ufsc.br/ >
Acesso em 01/12/2022
LORENZI,
H. & MATOS, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil:
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LORENZI,
H.
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SOUZA,
M.P., M.E.O. Matos, F.J.A. Matos et al. 1991.
Constituintes químicos de plantas medicinais brasileiras, Impr. Universitária/
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