GIRASSOL-BATATEIRO: seus rizomas são indicados para diabéticos por serem ricos em inulina

 

Nome científico: Helianthus tuberosus L.

Sinonímias: Helianthus esculentus Warsz., Helianthus tomentosus Michx., Helianthus tuberosus var. subcanescens A. Gray.

Família: Asteraceae

Nomes populares: Tupinambor, tupinambo, girassol-batateiro.

Origem: América do Norte.

Descrição botânica: Herbácea perene, rizomatosa, ereta, ramificada, robusta, decídua, medindo de 0,80 a 2,00 m de altura. Folhas simples, membranáceas, pecioladas, áspero-pubescentes em ambas as faces, de 8-28 cm de comprimento. Inflorescências em capítulos discóides, geralmente solitários, longo-pedunculados, terminais e axilares, medindo de 5-10 cm de diâmetro, com 10-20 flores periféricas longo-liguladas e de cor amarela.

Parte da planta para uso: Rizomas.

Constituintes químicos: Os rizomas são ricos em inulina (inulina é um frutano, polissacarídeo da frutose). É pouco calórico. Contém vitaminas A, B, C, D e minerais (ferro, silício e potássio).

Formas de uso: Os rizomas são consumidos crus ou cozidos, na mesma forma que as batatas. O rizoma desenvolve uma doçura agradável durante o inverno, especialmente se submetido a geadas.

Indicações: Aperiente, afrodisíaca, colagoga, diurético, espermatogênica, estomáquica, tônica. É um alimento recomendado para diabéticos devido ao conteúdo em inulina.

Observações: A inulina, é um amido que o corpo não consegue digerir, por isso fornece um volume de alimentos sem muitas calorias. Pessoas não tolerantes a inulina devem ter mais atenção, pois a substância tende a fermentar no estômago e causar flatulência.

Referências bibliográficas

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Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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