Nome
científico: Tagetes
minuta L.
Sinonímias: Tagetes
bonariensis Pers., Tagetes glandulifera Schrank, Tagetes glandulosa Link., Tagetes
porophvllitm Vell.
Família: Compositae
(Asteraceae)
Nomes
populares: cravo-de-defunto, estrondo, rabo-de-rojão, coari,
coari-bravo, rabo-de-foguete, cravo-do-mato, voadeira, cravo-de-urubu, coorá,
cravo-bravo, erva-fedorenta, alfinete-do-mato, rosa-de-lobo, vara- de-rojão.
Origem: nativa
da América do Sul, incluindo todo o território brasileiro.
Descrição
botânica: subarbusto anual, ereto, pouco ramificado, malcheiroso,
de 1-2 m de altura. Folhas compostas imparipinadas, com 3-9 folíolos
glandulosos. Flores em pequenos capítulos amarelos, reunidos em panículas
axilares e terminais.
Parte
da planta para uso: flores, sementes, raiz.
Constituintes
químicos: cineol, linalol, carvona, ocimento,
dextra-linoleno, fenol, anetol, eugenol, quercetagetina.
Formas
de uso: O seu chá, preparado com 1 colher (sobremesa) de suas
folhas e partes floridas secas em 1 xícara (chá) de água fervente e adoçado com
mel, na dose de 1 xícara por dia, é indicado para distúrbios menstruais e para
vermes intestinais dos gêneros Ascaris e Oxiurus . Para bronquites, tosses,
resfriados e catarros a recomendação é preparar um chá com 1 colher (sopa) de
folhas e partes floridas secas em 1 xícara (café) de água fervente, coada e
adicionada de 2 xícaras (café) de açúcar cristal, ministrando-se 1 colher 1
(sopa) deste xarope 3 vezes ao dia para adultos. Recomenda-se também, em uso
externo contra reumatismo, gota, nevralgias, dores lombares e inflamações
articulares, compressas preparadas com as folhas e partes floridas secas moídas
desta planta, submetida ao vapor de água quente e aplicada sobre o local
afetado; ou na forma de banho terapêutico de seu chá preparado com 3 colheres
(sopa) de folhas e partes floridas secas ou frescas em 1 litro de água
fervente, fazendo banho de imersão durante 10-15 minutos.
Indicações: bronquites,
gripes, resfriados, tosse.
Observações: cresce
espontaneamente em lavouras agrícolas anuais e perenes onde é considerada
“planta daninha”.
Referências
bibliográficas
Lorenzi,
H. & Matos, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil: nativas
e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum.
Lorenzi, H. 2000. Plantas
Daninhas do Brasil - terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas, 3a edição.
Instituto Plantarum. Nova Odessa SP. 640 pp.
Panizza, S. 1998. Plantas que curam
(Cheiro de Mato) – 3ª edição. 215 IBRASA,
São Paulo. 280 pp.
Mors,
W.B.; Rizzini, C.T. & Pereira, N.A. 2000. Medicinal Plants of
Brazil. Reference Publications, Inc. Algonac, Michigan.
Kissmann,
K.G. & Groth, D. 1999. Plantas Infestantes e Nocivas - Tomo
II, 2a edição. BASF, São Paulo. 978 pp.