Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke - BURRITO

 

Nome científico: Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke

Sinonímias: Lippia polystachya Griseb.

Família: Verbenaceae

Nomes populares: Burrito, Erva Luiza

Origem: Originária da Argentina, ocorre em regiões subtropicais da América do Sul, principalmente no Paraguai e no norte da Argentina.

Descrição botânica:   Planta aromática, subarbustiva, com até 1,5 m de altura, apresenta ramos finos e quebradiços, esbranquiçados e decumbentes, de porte ereto quando jovem e semiprostrado e prostrado quando adulta; folhas alternadas (raramente opostas), pecioladas, pequenas, com 3 cm de comprimento, de cor verde claro; as flores são numerosas e de cor branca.

Parte da planta para uso: folhas.

Constituintes químicos:  Os compostos mais representativos desta espécie são o feniletanóide e o fenilpropanóide glicosídeos como forsythoside A, plantainoside C, martynoside e, principalmente, o acteosídeo. Os fenilpropanóides são polifenóis solúveis em água, amplamente encontrados em plantas medicinais. Plantas do gênero Aloysia, incluindo A. polystachya, são uma rica fonte de heterosídeos fenilpropanóides contendo um dissacarídeo ligado a uma porção feniletanóide e fenilpropanóide. O actosídeo, também conhecido como verbascosídeo, é um glicosídeo fenilpropanóide solúvel em água com ação redutora e radical capacidade de eliminação em um meio hidrofóbico (como as membranas), atuando na sinalização celular e função mitocondrial. Recentemente, foi relatado que o acteosídeo, uma molécula encontrada no extrato de Aloysia polystachya, possui atividade inibitória sobre a monoamina oxidase A.

Formas de uso: A infusão de suas folhas é tradicionalmente ingerida para tratar doenças digestivas e respiratórias, também sendo relatada contendo propriedades sedativas.

Indicações: Suas principais indicações são, ansiolítica, sedativa e antifúngica.

Observações: O uso é contraindicado durante a gestação, lactação e para menores de 18 anos, devido à falta de dados adequados que comprovem a segurança nessas situações.

Referências bibliográficas

DEL VITTO, L.A. et al. Recursos herbolarios de San Luis (República Argentina). Primeira parte: plantas nativas. Multequina, 6, 49-66 apud HELLIÓN-IBARROLA, M.C. et al. The antidepressant-like effects of Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke (Verbenaceae) in mice. Phytomedicine, Amsterdam, v. 15, p. 478-483, 2008.

MARTÍNEZ, M.R.; POCHETTINO, M.L. The “farmacia casera” (household pharmacy): a source of ethnopharmacobotanical information. Fitoterapia, [S.l.], v. 63, p. 209-216, 1992.

GONZÁLEZ TORRES, D.M. Catálogo de plantas medicinales (y alimenticias y útiles) usadas em Paraguay. El País, Asunción, Reimpresión p. 103, 1996 apud HELLIÓNIBARROLA, M.C. et al. The antidepressant-like effects of Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke (Verbenaceae) in mice. Phytomedicine, Amsterdam, v. 15, p. 478-483, 2008.

FILIPOV, A. Medicinal plants of the Pilagá of Central Chaco. J. Ethnopharmacol. 1994, 44, 181–193.

DEL VITTO, L.; Petenatti, E.M.; Petenatti, M.E. Recursos herbolarios de San Luis (Argentina), Primera parte: plantas nativas. Multequina 1997, 6, 49–66. Pharmaceuticals 2019, 12, 106 17 of 21

HELLIÓN-IBARROLA, M.C.; Ibarrola, D.A.; Montalbetti, Y.; Kennedy, M.L.; Heinichen, O.; Campuzano, M.; Tortoriello, J.; Fernández, S.; Wasowski, C.; Marder, M.; et al. The anxiolytic-like effects of Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke (Verbenaceae) in mice. J. Ethnopharmacol. 2006, 105, 400–408.

 HELLIÓN-IBARROLA, M.C.; Ibarrola, D.A.; Montalbetti, Y.; Kennedy, M.L.; Heinichen, O.; Campuzano, M.; Ferro, E.A.; Alvarenga, N.; Tortoriello, J.; De Lima, T.C.M.; et al. The antidepressant-like effects of Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke (Verbenaceae) in mice. Phytomedicine 2008, 15, 478–483.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem