Nome científico: Mentha piperita L.
Família: Labiatae
(Lamiaceae)
Nomes
populares: hortelã, hortelã-pimenta, menta, menta-inglesa,
hortelã-apimentada, hortelã-das-cozinhas, menta-inglesa, sândalo.
Origem: A Mentha piperita é um híbrido cultivado pela
primeira vez na Inglaterra do sec. XVII.
Descrição
botânica: erva aromática, anual ou perene de mais ou menos 30 cm de
altura, semi ereta, com ramos de cor verde escura a roxa purpúrea. Folhas
elíptico-acuminadas, denteadas. pubescentes e muito aromáticas. É originária da
Europa de onde foi trazida no período de colonização do país, sendo muito
cultivada como planta medicinal em canteiros de jardins e quintais em todo
Brasil. Na região nordeste, somente as plantas cultivadas nas serras úmidas de
clima de montanha florescem uma vez por ano.
Parte da planta para uso: folhas e inflorescência.
Constituintes
químicos: Mentol,
mentona, pulegona, Narirutina, hesperidina, luteolina-7-O-rutinosideo,
isorgoifolina, diosmina, 5,7-di-hidroxicromona-7 O-rutinosideo e eriocitrina,
ácido rosmarinico, ácido cinâmico.
Formas
de uso: Utiliza-se o chá por infusão, que deve ser preparado com
seis a dez folhas a planta e água fervente suficiente para uma xícara (chá). O recipiente
deve ser coberto e o chá deixado para esfriar, já que deve ser ingerido gelado.
Indicações: câimbras,
cólica (intestinal, uterina), dismenorréia, dor (cabeça, dente), espasmo,
gases, gastrite, icterícia, inflamação, insônia, intestino, litíase, nevralgia
facial (por frio), palpitação, prostatite, prurido vaginal (lavagem e banho),
reumatismo, timpanite (principalmente nervosa), tontura, tosse, tremedeira,
vermes, vesícula (colagogo, cálculo).
Observações: No início da gripe as folhas e o óleo essencial podem ser cheirados lentamente como descongestionante nasal, mas com o cuidado de não os utilizar em excesso. O chá pode causar insônia se ingerido à noite.
Referências bibliográficas
HORTO DIDÁTICO UFSC: < https://hortodidatico.ufsc.br/ > Acesso em 10/01/2022
LORENZI, H. & MATOS, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil:
nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum.
MATOS, F.J.A. 2002. Plantas Medicinais - guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no nordeste do Brasil. Impr. Universitaria / Edições UFC.
SIMÕES,
C.M.O., L.A. MENTZ, E.P. SCHENKEL et al. 1989. Plantas da
medicina popular no Rio Grande do Sul. 3 ed. Porto Alegre: Editora da
Universidade. 174 pp.