Nome científico: Eichhornia
crassipes (Mart.) Solms-Lamb.
Sinonímias: Eichhornia
speciosa Kunth.; P. mesomelas Raf. Piaropus crassipes (Mart.) Raf.; Pontederia
crassipes Mart.; P. elongata Balf. Heteranthera formosa Miq.; P. azurea Sw.
Família: Pontederiaceae.
Nomes
populares: aguapé, mururé de canudo, jacinto d’agua, rainha dos
lagos.
Origem: A planta é amplamente distribuída em
ambientes aquáticos de toda américa.
Descrição
botânica:
Planta perene aquática flutuante; estolonífera, folhas sésseis, arrosetada ou
peciolada, limbo arredondado, ápice obtuso, pecíolos inflados, subglobose (com
aerênquima); flores em número variável (4-15), tamanho entre 40-50 mm de
comprimento, reunidos em espigas de até 20 cm alto, perigônio azul ou
rosa-lilás, em forma de funil. Fruto capsular com 1,5 cm de comprimento. A
planta floresce quase todo o ano (de preferência na primavera e verão),
frutificando no verão e no outono. O pico dura um dia. Os frutos amadurecem
submersos na água
Parte da planta para uso: folhas.
Constituintes
químicos:
Folhas: peroxidases, proantocianidinas, oxalatos de cálcio, ftalatos, 8-fenilfenalenona e um alcaloide não identificado.
Flores: o pigmento delfinidina-3-gentiobiosil foi isolado (apigenina-7-glucosil) malonato.
Raiz:
8-fenilfenalenona
Formas de uso: a decocção ou maceração de suas folhas são utilizadas para combater a hepatite. A mucilagem da planta é útil para o amolecimento de furúnculos e abscessos. A infusão das flores é usada como febrífugo e diurético. Possui propriedades sedativas e anafrodisíacas e atenuador de palpitações cardíacas A decocção das flores é antidisentérica e diurético O cozimento da raiz e folhas secas com vinho tinto possui propriedades antidiarreicas e antiblenorrágicas. Folhas frescas aplicadas diretamente na testa é anticefalálgico.
Indicações: antibacteriana,
antioxidante, antiparasitária, antitumoral.
Observações: seu uso não é recomendado durante a
gravidez e lactação.
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