INHAME: planta indicada para reposição hormonal em homens e mulheres

 

Nome científico: Colocasia esculenta

Sinonímias: Colocasia esculenta var. acris (R.Br.) A.F.Hill ,Colocasia esculenta var. antiquorum (Schott) F.T.Hubb. & Rehder ,Colocasia esculenta var. aquatilis Hassk. ,Colocasia esculenta f. ebiimo Makino ,Colocasia esculenta var. euchlora (K.Koch & Linden) A.F.Hill ,Colocasia esculenta var. fontanesii (Schott) A.F.Hill ,Colocasia esculenta var. globulifera (Engl. & K.Krause) R.A.Young ,Colocasia esculenta var. nymphaeifolia (Kunth) A.F.Hill ,Colocasia esculenta var. illustris (W.Bull) A.F.Hill, Colocasia esculenta f. rotundifolia Makino, Colocasia esculenta var. rupicola (Haines) H.B.Naithani, Colocasia esculenta var. stolonifera (Haine) H.B.Naithani

Família: Araceae  

Nomes populares: Inhame, cará, inhame-branco, inhame-da-áfrica, inhame-da-costa, taioba-de-são-tomé, inhame chinês.

Origem: Nativa da Ásia, mas atualmente está presente no mundo todo.

Descrição botânica: planta herbácea, com raízes tuberosas - principal e laterais - comestíveis. Folhas dispostas em roseta livre, apontadas para baixo, em forma de coração e com margem levemente ondulada. Na inserção da haste a folha não é fendida, diferentemente da taioba. Esta é uma das formas de distinção entre estas espécies.   

Parte da planta para uso: Tubérculos

Constituintes químicos: Ácidos graxos, fitoesteróides, flavonoides, lignanas, polissacarídeos (amido), saponinas, colina, D-abscisin II, vitamina C, mannan, ácido fólico e alanteíno.  

Formas de uso: 

Tintura: (1:5 em álcool a 45%): 2 a 10 ml em água fervente.

Chá: 1/4 de colher de chá em uma xícara de água fervente; aguardar quinze minutos. 

Indicações: Os tubérculos são indicados para tratar anemia, convalescenças, deficiências de cálcio e fósforo. A planta é também indicada para reposição hormonal em homens e mulheres e para afecções da pele (emplastros). Propriedades terapêuticas: energética, mineralizante, anti-inflamatória, imunomoduladora, moduladora hormonal e depurativa.

Observações: Evitar o uso por gestantes, devido à possibilidade de masculinização fetal. Evitar o uso em paciente com histórico familiar de neoplasia malignas induzida por hormônios, incluindo câncer de mama, ovários, útero e próstata.

Referências bibliográficas

AVILA. J. R.; FETROW, C. W. Manual de Medicina Alternativa para o Profissional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

CARIBÉ, J; CAMPOS, J. M. Plantas que ajudam o homem: Guia prático para a época atual. São Paulo: Pensamento, 1997.

CLARET, M. O poder das plantas. São Paulo: Martin Claret, 1995.

DANTAS, K. C.; KUBRUSLY, M. S. Guia Informativo Sobre Plantas Medicinais da Horta Comunitária da Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo. São Paulo: FMUSP, 2016.

FRANCO, I. J.; FONTANA, V. L. Ervas e plantas: a medicina do simples. Chapecó: Livraria Vida, 2002.

NOVELLI, ETHEL L. B. Nutrição e vida saudável: estresse oxidativo e metabolismo energético Ribeirão Preto, SP: Tecmedd, 2005.

PANIZZA, S. T.; VEIGA, R. S.; ALMEIDA, M. C. Uso tradicional de plantas medicinais e fitoterápicos. CONBRAFITO.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem