PARATUDO: Sua raiz na forma de chá por decocção é indicado como febrífugo e carminativo

 

Nome científico: Gomphrena arborescens L. f.  

Sinonímias: Gomphrena officinalis Man., Brctgcmtia vandell roem & Schult., Xeraea arborescens (L. f.) O. Kuntze, Gomphrena fruticosa L. ex Jackson. 

Família: Amaranthaceae   

Nomes populares: paratudinho, paratudo, panaceia, perpétua, perpétua-do-mato, raiz-do-padre, raiz-do-padre-sabino raiz-do-padre-salerma.  

Origem: nativa dos campos cerrados e campos rupestres do Brasil Central, Minas Gerais e de São Paulo.  

Descrição botânica: herbácea ou subarbustiva, ereta, pouco ramificada, com xilopódio basal (grossa raiz lenhosa ou tuberosa), de 20 a 40 cm de altura. Folhas simples, inteiras, opostas, densamente revestidas por pelos longos e amarelados, de 4 a 7 cm de comprimento. Flores pequenas, de cor alaranjada, dispostas em inflorescências globosas terminais semelhantes a capítulos. 

Parte da planta para uso: folhas, flores e raízes tuberosas.

Constituintes químicos: saponinas e ecdisterona 

Formas de uso: Sua raiz tuberosa (xilopódio) é indicada em uso interno, na forma de chá por decocção, como amargo tónico, aromático, excitante, febrífugo e carminativo. As inflorescências, na forma de chá por infusão, são empregadas internamente para dismenorreia.

Indicações: antitérmica, antidiarreica, febrífuga, tónica, amarga, aromática, eupéptica e emenagoga, sendo empregada contra dispepsia e envenenamentos diversos, bem como nos casos de colite e enterites, fraqueza geral e febres intermitentes.

Observações: planta de florescimento ornamental, é ocasionalmente cultivada para esse fim.

Referências bibliográficas

Lorenzi, H. & Mattos, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum.

Alzugaray, D. & C. Alzugaray. 1996. Plantas que curam. Ed. Três, São Paulo. 2 volumes.

Caribe, J. & J.M. Campos. 1977. Plantas que ajudam o Homem, 5ª ed. Cultrix/ Pensamento, São Paulo.

Mors, W.B., C.T. Rizzini & N.A. Pereira. 2000. Medicinal Plants of Brazil. Reference Publícations, Inc. Algonac, Michigan. 501 pp.

Young, M.C.M. et ai. Ecdysteronc and saponins from tuberous roots of Gomphrena officinalis Mart. (Amaranthaceae). 1991. Rev. Lat. Am. de Química 23(1): 41-44.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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