Nome científico: Cayaponia tayuya (Vell.) Cogn.
Sinonímias: Bryonia
tayuya Vell., Cayaponia pianhiensis (Cogn.) Cogn., Trianosperma piauhiensis Cong.
Família: Curcubitaceae
Nomes
populares: taiuiá, tajujá, abobrinha-do-mato, cabeça-de-negro,
guardião, tomba, azougue-do-brasil, raiz-de-bugre, abóbora-d'anta, ana-pinta,
ana-pimenta, azougue-dos-pobres, cabeça-de-negro, caiapó, capitão-do-mato,
fruta-de-gentio, melão-de-são-caetano, purga-de-caboclo, purga-de-gentio,
purga-de-pai-joão, taiuiá-de-fruta-envenenada, tayuyá, tayuyia, tayuia.
Origem: nativa
de todo o Brasil.
Descrição
botânica: Liana, herbácea, com longas raízes tuberosas e ramos
sulcados, um tanto carnosos; folhas alternas, tri ou pentalobadas, de até 18 cm
de comprimento; inflorescências unissexuais, solitárias, com flores masculinas
ou femininas, de cor amarela; frutos de até 3 cm de diâmetro, em bagas oblongas,
de cor alaranjada, e com 3 sementes grandes no seu interior
Parte
da planta para uso: folhas, raiz fresca ou seca.
Constituintes
químicos: vicenina, espinosina, isovitexina, suertisina,
isosuertisina, isoorientina e orientina, cayaponosídeos e 29-nor-cucurbitacina,
cucurbitanos, esteróis, compostos fenólicos, ácidos orgânicos (málico) e
robiletina, 23,24-dihydrocucurbitacina B e F, cucurbitacina F e R,
25-acetil-23,24-dihydrocucurbitacina F, 2-O-β-D-glucopyranosyl-23,24 dihydro-cucurbitacina
F.
Formas
de uso: Suas raízes tuberosas preparadas na forma de decocto são
consideradas purgativa, emética, analgésica, antissifilítica e depurativa,
sendo empregada no tratamento das dores do reumatismo, nevralgias, dispepsia, erisipela,
dermatoses, eczemas, úlceras, herpes e furúnculos.
Indicações: artritismo,
atonia gastrointestinal, blenorragia, ciática, dartros, dermatoses, diarreia,
dilatação do estômago, dispepsias, doença da pele, dores nas juntas, eczemas,
energético, erisipelas, escrofulose, febre intermitente, feridas, furúnculos,
gânglios enfartados, hidropisia, leucorreia, linfangites crônicas, manchas do
rosto, manifestações sifilíticas, paralisia, reconstituinte,
reumatismo, sífilis, úlceras.
Observações: a cucurbitacina em doses acima da recomendada é tóxica. Não ultrapassar a dose recomendada.
Referências
bibliográficas
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As Plantas Curam - 3a edição. Editora Missionária, São Paulo. 472 pp.
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Coimbra,
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Ferro, D. & Pereira, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e
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Pereira, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da
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Vieira,
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