TAMARINDO: planta asiática cujo chá de suas folhas é utilizada no tratamento caseiro do sarampo, gripe e febre

 

Nome científico: Tamarindus indica L.

Sinonímias: Tamarindus occidentalis Gaertn., Tamarindus officinalis Hook., Tamarindus umbrosa Salisb.

Família: Leguminosae - Caesalpinioideae (Caesalpiniaceae)

Nomes populares:  tamarindo, cedro-mimoso-do-rio-grande-do-sul, jabaí, jabão, polpa-de-tamarindo, tamarinda, tamarin-deiro, tamarindo-do-egito, tamarindo-das-índias-orientais, tamari-neira, tamarineiro, tamarinho, tama-rino, cedro-mimoso, tâmara-da-índia, tamarinheiro.

Origem: é originário das savanas africanas, embora seja cultivado principalmente na Índia. 

Descrição botânica: árvore de até 15 m de altura, de copa densa e arredondada. Folhas compostas pinadas, com 10 a 15 pares de folíolos, oblongos, arredondados, de 15 a 25 mm de comprimento. Flores amarelentas em pequenos racemos terminais. Fruto do tipo legume, de polpa carnosa, contendo várias sementes achatadas de cor parda. É muito conhecida por seus frutos de sabor, ao mesmo tempo muito azedo e levemente adocicado.

Parte da planta para uso: frutos, folhas.

Constituintes químicos:  A análise fotoquímica da polpa do fruto registra um conteúdo de cerca de 10% de ácido tartárico livre, 8 % de tartarato ácido de potássio e 25 a 40 % de frutose ou açúcar invertido, pectina e substâncias aromáticas.

Formas de uso: o chá de suas folhas no tratamento caseiro do sarampo, gripe, febre, dores, pedra nos rins e icterícia, o refresco preparado na concentração de 1 a 10%, serve para mitigar a sede e tem propriedade laxante leve.

Indicações: antioxidante, antimicrobiana contra fungos e bactérias causadoras de dermatoses e infecções intestinais, como Escherichia coli e Vibrio cholera.

Observações: O uso do refresco é recomendável como bebida hidratante no tratamento caseiro auxiliar de doenças inflamatórias e estados febris, bem como na época de muito calor, agindo como um excelente refrigerante natural.

Referências bibliográficas

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Robineau, L. G. (ed.). 1995. Hacia uma farmacopea caribeña / TRAMIL 7, enda-caribe UAG & Universidad de Antioquia,. o Domingo, 696 pp.

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Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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