Nome
científico: Petiveria alliacea L.
Sinonímias: Mapa graveolens Vell. ,Petiveria alliacea var. alliacea ,Petiveria alliacea var. gran diflora (L.) Moq. ,Petiveria alliacea var. grandifolia Moq. ,Petiveria alliacea var. octandra (L.) Moq. ,Petiveria corrientina Rojas ,Petiveria foetida Salisb. ,Petiveria hexandria Sessé & Moc. ,Petiveria ochroleuca Moq. ,Petiveria octandra L. ,Petiveria paraguayensis Parodi.
Família: Phytolaccaceae
Nomes
populares: guiné, erva-de-guiné, cagambá, cangambá,
embiaiendo, embirembo, emboaembo, emburembo, m raiembo, típi, erva-de-tipi,
erva-de-pipi, pipi, tipi, tipi-verdadeiro, amansa-senhor, macuia-caá, í!ir
a-de-alho, gambá, gerataca, gorana-timbó, gorarema, gorazema, iratacaca,
macura, ocoembro, raacaca, paracoca, pau-de-guiné, raiz-de-congonha,
raiz-de-gambá, raiz-de-guiné, raiz-de- . raiz-do-congo, mucuracaá.
Origem: É
nativa da região amazônica e possui hábito persistente em algumas regiões,
tornando-se difícil de ser erradicada
Descrição
botânica: herbácea ereta, perene, rizomatosa, com leve aroma de alho, de cerca
de 70 cm de altura, com flores discretas, dispostas em longas inflorescências
racemosas. O fruto é uma cápsula pequena, cuneiforme e dotada de espinhos que
lhe servem de meio de disseminação por se prenderem em animais e roupas de
transeuntes.
Parte
da planta para uso: folhas, raiz
Constituintes
químicos: Na sua composição foram encontradas além de
cumarinas, saponinas, flavonoides, taninos, principalmente, os sulfetos
orgânicos, trissulfeto de dialila, benziltiol e outros análogos.
Formas
de uso: Nas práticas medicinais caseiras, uma infusão de apenas
dois gramas de material seco por litro de água é usada, para uma dose de meio
copo desta infusão duas ou três vezes ao dia. As raízes parecem ser mais ativas
que as folhas, sendo consideradas analgésica e anestésica. É utilizado contra
afecções bucais e infecções da garganta na forma de chá por infusão, preparado
com colher das de sopa de folhas secas picadas e uma colher das de sobremesa da
raiz picada em uma xícara das de chá de água fervente, fazendo-se, depois de
morna, gargarejos ou bochechos duas vezes ao dia. Também é recomendada em
aplicação tópica localizada contra contusões, traumatismos, dores lombares,
reumáticas e de cabeça. Na forma de cataplasma das folhas, usada externamente,
tem sido empregada contra dor-de-cabeça, dores reumáticas e outras dores em
aplicação localizada. Tem também poder inseticida.
Indicações: dor
de cabeça; dor na vista; reumatismo; dor de dente; dor de garganta; falta de
memória; Infecção por microrganismos. ansiedade e nervosismo.
Observações: Em doses elevadas ou repetidas é considerada tóxica, devendo-se tomar muito cuidado quando usada oralmente. No Brasil colonial os escravos a denominavam de remédio-de-amansar-senhor o que demonstra terem conhecimento de seu efeito tóxico
Referências
bibliográficas
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H. & Matos, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil:
nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum.
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Petiveria alliacea seeds. Fitoterapia 69 (1), 3-6
Panizza,
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1998. Plantas que curam (Cheiro de Mato) – 3ª edição. IBRASA, São Paulo. 280
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Braga,
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Mors,
W.B., C.T. Rizzini & N.A. Pereira. 2000. Medicinal Plants of
Brazil. Reference Publications, Inc. Algonac, Michigan.
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