Nome científico: Lactuca
virosa
Sinonímias: Hieracium
virosum (L.) E.H.L.Krause, Lactuca agrestis Bubani, Lactuca
ambigua Schrad., Lactuca cornigera Pau & Font Quer, Lactuca
flavida Jord., Lactuca livida Boiss. & Reut. ,Lactuca patersoniae Menezes
,Lactuca romana Garsault ,Lactuca scariola f. virosa (L.)
Rouy, 1905 ,Lactuca scariola subsp. Infr, Lactuca scariola subsp. virosa (L.)
Bonnier & Layens, 1894, Lactuca scariola var. altissima Lecoq
& Lamotte, Lactuca scariola var. flavida (Jord.) Gren. &
Godr. ,Lactuca sinuata Forssk. ,Lactuca virosa subsp. cornigera (Pau
& Font Quer) Emb. & Maire, Lactuca virosa subsp. livida (Boiss.
& Reut.) Ladero & A.Velasco ,Lactuca virosa var. flavida (Jord.)
Cariot & St.-Lag., 1889, Lactuca virosa var. virosa Wiestia
virosa (L.) Sch.Bip.
Família: Asteraceae
Nomes
populares: Alface-brava, Alface-brava-maior, Alface-virosa
Origem: Europa, Marrocos e
Argélia
Descrição
botânica: Planta anual ou bienal. Caules erectos, geralmente
púrpura-avermelhado, por vezes espinhosos em baixo. Folhas obovado-oblongas,
dentadas a profundamente pinatificadas com lóbulos largos, as basais
estreitando-se até ao pecíolo, folhas caulinas sésseis e amplexicaules, com
auriculas firmes, cordadas, todas glaucas, duras e espinulosas nas margens e
por baixo das nervuras principais. Inflorescências uma panícula longa e
piramidal, as brácteas redondas, aurículas firmes. Invólucro 8-13 mm; pontas
das brácteas vermelho-púrpura. Aquenes 4.4-5 mm, elípticas, estreitamente
aladas, cada face com 5(-7) nervuras, o ápice com alguns picos palmados,
vermelho escuro com um bico branco.
Parte
da planta para uso: folhas, látex do caule
Constituintes
químicos: lactucina, lactucopicrin, flavonoides e cumarinas.
Formas de uso:
Decocção, Infusão e Xarope.
Indicações:
Antiespasmódica, antitussígeno, sedativa, combate estados de agitação,
particularmente recomendado na excitabilidade infantil. Útil para aliviar a
tosse, muitas vezes associada a plantas com ação emoliente (alcaçuz). É usada
em laringites com tosse seca irritativa, tosse coqueluchoide, na hepatomegalia
e em problemas urinários.
Observações: o
látex obtido por incisão nas hastes e nas folhas, após secagem constitui o
lactucário (ópio de alface)
Referências bibliográficas
A. Proença da Cunha,
Alda Pereira da Silva, Odete Rodrigues Roque; 25 outubro 2002; PLANTAS e PRODUTOS
VEGETAIS em FITOTERAPIA; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
J. R. Press, M. J.
Short;
1994; FLORA OF MADEIRA, THE NATURAL HISTORY MUSEUM; London: HMSO.