Nome científico: Asystasia gangetica (L.)
Sinonímias: Asyneuma coromandeliana (Nees),Asystasia coromandeliana Burkill & C.B.Clarke ,Asystasia coromandeliana Nees, Asystasia ledermannii Lindau, Asystasia plumbaginea Nees, Asystasia quarterna Nees, Asystasia violacea Dalzell, Intrusaria bicolor Raf., Justicia gangetica L. ,Justicia plumbaginea Wall., Ruellia coromandeliana Nees ,Ruellia digitalis Burm.
Nomes populares: coromandel ,espinafre-indiano, Asistásia, Asistásia-branca.
Origem: Nativa do continente asiático.
Descrição botânica: planta herbácea de rápido crescimento, tanto que é considerada daninha em muitos países. Seu tamanho é de cerca de 50 cm, no entanto, se amparada por suportes adequados comporta-se como trepadeira e pode chegar a 5 metros. Sua folhagem é ramificada e densa e apresenta pelos esparsos. As folhas podem ser ovais ou ter a forma de coração e apresentam sulcos um pouco marcados, sua coloração é verde-escura com o verso mais claro. As flores se formam durante todo ano, tem o formato de sino e podem ser amarelas, azuis, róseas ou brancas.
Parte da planta para uso: folhas e flores.
Constituintes químicos: compostos fenólicos, flavonoides, alcalóides, terpenóides, glicosídeos, açúcares, esteróides, saponinas, aminoácidos, carboidratos e taninos.
Formas de uso: É utilizada na forma de chá por decocção. Por possuir aplicações na culinária, esta espécie é considerada uma PANC (planta alimentícia não convencional); suas folhas são consumidas refogadas, como o espinafre, daí, um de seus nomes populares no Brasil: espinafre-indiano. As flores são consumidas cruas em saladas doces ou salgadas.
Indicações: Esta espécie é utilizada, na medicina tradicional, no tratamento de asma, hipertensão e diabetes, sendo ainda bactericida, anti-inflamatória e anti-helmíntica.
Referências bibliográficas
Hussain, A.G., Normah, M.N. & Hussin, K. (2015). Nature’s Medicine: A collection of Medicinal Plants from Malaysia’s Rainforest, Volume 1. Landskap Malaysia, Malaysia. pp. 374.
Kinupp, V.F., Lorenzi, H. (2017) Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil. Reimpressão, São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora.
Lorenzi, H. (2015) Plantas para jardim no Brasil – herbáceas, arbustivas e trepadeiras. 2ª. ed., São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora.
Quattrocchi, U. (2012) CRC World Dictionary of Medicinal and Poisonous Plants: Common Names, Scientific Names, Eponyms, Synonyms, and Etymology. Reimpressão. Boca Raton: CRC Press. 2012.