Nome científico: Ananas sativus
Sinonímias: Ananas
ananas (L.) Voss, Ananas parguazensis L.A. Camargo & L.B.
Sm., Ananas sativa Lindl., Ananassa sativa Lindl., Bromelia
ananas L., Bromelia comosa L., Ananas sativus Schult.
& Schult. F., Ananas lucidus Mill., Ananassa lucida Lindl., Ananassa
bracamorensis Hort., Ananas erectifolius L.B. Sm., Ananas
glaber Mill., Ananas mordilona Linden ex E. Morren, Ananas
proliferus Hort. ex Baker, Ananas semiserratus (Willd.) Schult.
F., Ananassa mordilona Linden, Ananassa semiserrata (Willd.)
D. Dietr., Bromelia glabra Boerh. Ex Schult. F., Bromelia
inermis Pers. Ex Steud., Bromelia lucida Willd., Bromelia
semiserrata Willd., Bromelia subspinosa H.L. Wendl. Ex Schult.
F.
Família: Bromeleacea.
Nomes
populares: Abacaxi, abacaxizeiro, aberas, ananá,
ananás-selvagem, ananás, ananaseiro, nanás, nanaseiro
Origem: nativo do sul da América
do Sul, da região onde hoje fica o Paraguai, o abacaxi foi carregado por toda a América pelos guaranis,
tornando-se espécie cultivada pelas populações autóctones até a região da
América Central e do Caribe muito antes da chegada dos europeus
Descrição
botânica: Planta herbácea, terrestre, de até 1 metro de altura,
com caule pouco desenvolvido, folhas lineares, alongadas, em forma de calhas e
dispostas em torno de um eixo central. Flores de coloração roxo-purpúrea,
reunidas em inflorescência terminal, de eixo grosso, carnoso e cônico-oval.
Abertas as flores, as pétalas se desprendem e as sépalas, junto com outras
partes das flores e da inflorescência, soldam-se formando o fruto.
Parte
da planta para uso: folhas,
frutos (bagos) maduros, casca
Constituintes químicos: Sua enzima bromaleína é uma mistura das bromelinas A e B. Tem atividade digestiva, comparável à ação da pepsina e da papaína favorecendo a degradação dos peptídeos. Também atua como antiagregante plaquetário (inibe parcialmente a enzima tromboxanosintetase), fibrinolítico (ativa o plaminogênio tissular) e anti-inflamatório (inibe a formação de bradicinina). Tem vitamina A, B e C, fibras, compostos fenólicos etc.
Formas
de uso: Ingerir a polpa do
fruto junto às refeições. Com as cascas em maceração, pode-se fazer o suco.
Indicações: Má digestão, constipação, gripe e
tosses improdutivas.
Observações: O fruto verde provoca efeitos purgantes, sensação de
queimação e ardência na boca. É
contraindicado para pacientes em uso
de anticoagulantes.
Referências bibliográficas
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