ALECRIM - é popularmente indicado no combate a caspa e prevenção da calvície

 

Nome científico: Rosmarinus officinalis L.

Família: Lamiaceae 

Nomes populares: alecrim, alecrim-comum, alecrim-de-casa, alecrim-de-cheiro, alecrim-de-horta, alecrim-de-jardim, alecrim-rosmarinho, erva-cooada, erva-da-graça, flor-de-olimpo, rosa-marinha, rosmarinho, rosmarino.

Origem: Originaria dos países mediterrâneos, entre o norte da África e sul da Europa. A espécie está aclimatada ao Brasil, sendo cultivada em hortas e jardins.

Descrição botânica: pequena planta de porte subarbustivo lenhoso, ereto, pouco ramificado, 1,5 m de altura. Folhas lineares, coriáceas e muito aromáticas, medindo 1,5 a 4 cm de comprimento por 1 a 3 mm de espessura. Flores azulado-claras e pequenas.

Parte da planta para uso: Ramos com folhas e flores.

Composição química: As folhas do alecrim apresentam até 2,5% de óleo essencial, cujos principais constituintes são 1,8-cineol (= eucaliptol, 15 a 30%), cânfora (15 a 25%), alfa pineno (até 25%) e outros monoterpenos. Outras substâncias presentes no alecrim são flavonoides, taninos de Labiatae (derivados do ácido rosmarínico), lactonas diterpênicas, diterpenos fenólicos carnosol e ácido carnósico, ácidos e alcoóis triterpênicos.

Formas de uso:

Uso interno: usam-se as sumidades floridas ou a ponteira dos ramos (2 g) na forma de infusão, em 150 ml de água, administrando-se duas vezes ao dia, entre as refeições.

Uso externo: sob a forma de óleo, pomada ou banho de imersão, é popularmente indicado no combate de caspa e prevenção da calvície; sob a forma de compressas, em feridas de difícil cicatrização e eczemas.

Para o banho de imersão, prepara-se um decocto com 50 g das folhas em 1 litro de água, abafar por 15-30 minutos, coar e adicionar ao banho.

Alcoolatura: fazer compressas em dores reumáticas, artralgias, contusões.

Indicações: -Uso interno: Anti-inflamatório e distúrbios digestivos. Atua no tratamento de fadiga, dores de cabeça, enxaquecas, má circulação, problemas de concentração e memória, distúrbios respiratórios, gripe, febre, contusões, artrite, artrose, cistite, menstruação irregular, cólica menstrual, tensão pré-menstrual (TPM).

-Uso externo: Anti-inflamatório e possui ação cicatrizante.

Observação: Em doses elevadas pode causar irritação gastrointestinal. Evitar o consumo à noite, pois pode prejudicar o sono. É contraindicado em caso de gravidez, histórico de convulsões, gastroenterite.

Referências bibliográficas

HORTO DIDÁTICO UFSC: < https://hortodidatico.ufsc.br/ > Acesso em 26/12/2021

LORENZI, H. & MATOS, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum

SILVA JUNIOR, A.A. – Essentia herba: Plantas Bioativas. Florianópolis: Epagri, 2003.

PANIZZA, S. Plantas que curam, 28 ed. São Paulo, SP: IBRASA,1997, 279p. il.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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