Nome científico: Equisetum giganteum L.
Nomes populares: cavalinha,
cavalinha-gigante, cola-de-cavalo, erva-canudo, milho-de-cobra, rabo-de-cavalo,
rabo-de-raposa, rabo-de-cobra.
Sinônimos: Equisetiim martii Milde, Equisetum
ramosissirmim Kunth, Mett.
Origem: planta
natural da América do Sul e América Central, sendo encontrada
desde a região central do Chile ao Brasil, e do sul ao norte
do México.
Hábito: Planta perene
Descrição
botânica: subarbusto ereto, perene, rizomatoso, com haste de cor
verde, oca e monopodial, com numerosos ramos que partem dos nós dos verticilos,
de textura áspera ao tato pela presença de silício em sua epiderme, de 80-160
cm de altura. As folhas são verticiladas e reduzidas a pecíolos soldados que
formam uma bainha membranácea. A haste fértil tem no ápice uma espiga oblonga e
escura que contém grande quantidade de esporos.
Parte
da planta para uso: As hastes
Constituintes
químicos:
presença
de alcaloides piridinicos, nicotina e palustrina, flavonóides glicosilados da
apigenina quercetina e do campferol, e de derivados dos ácidos clorogênico,
cafêico e tartárico. Também se constatou a presença da tiaminase.
Formas de uso: uso do chá preparado por fervura, de
uma colher das de sopa de pedacinhos de suas hastes picadas em água suficiente
para dar uma xícara das médias, para ser bebido na dose de uma xícara das
médias duas vezes ao dia.
Indicações: usado como diurético, e no tratamento
das afecções dos rins e da bexiga, contra hemorragias nasais, anemia, para
calcificação de fraturas, bem como para eliminar o ácido úrico.
Observação: Lembrar-se sempre que plantas
medicinais só podem ser consideradas medicamente quando usadas corretamente, e que
seu uso incorreto pode ser perigoso.
Referências bibliográficas
LORENZI, H. & MATOS, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum.
PANIZZA, Plantas que curam, 28 ed. São Paulo, SP: IBRASA,1997, 279p. il