JATOBÁ - O chá preparado da sua casca é usado para controlar parasitas intestinais e infecções urinárias

 

Nome científico: Hymenaea courbaril L.

Sinonímias: Hymenaea animifera Stokes, Hymenaea candolleana Kunth, Hymenaea multiflora Kleinhoonte, Hymenaea resinifera Salisb., Hymenaea retusa Wild. ex Hayne,Hymenaea stilbocarpa Hayne, Inga megacarpa M.E. Jones

Família: Fabaceae

Nomes populares: jatobá, jatobá verdadeiro, jatobazeiro,  

Origem: pode ser encontrado desde o sul do México e Antilhas até grande parte da América do Sul,

Descrição botânica: espécie arbórea dominante na floresta estacional semidecidual submontana que pode alcançar 40 metros de altura e 2 metros de diâmetro. As folhas são compostas por 2 folíolos, semidecíduas, coriáceas, com seis a 14 cm de comprimento e 3 a 5 cm de largura. A floração ocorre na época de seca do ano e a frutificação ocorre cerca de 4 meses depois.

Parte da planta para uso: casca

Constituintes químicos: A planta contém taninos, flavonóides, esteróides, catequina, resina aromática, diterpenos e sesquiterpenos, como β-bisaboleno, cadineno e cariofileno.

Formas de uso: O chá preparado da casca é usado para controlar parasitas intestinais e tratamento de indigestão e infecções urinárias. A infusão é usada para constipação e gases intestinais. A casca é usada ainda em casos de tosse, bronquite, micoses superficiais, feridas infectadas, cistite, prostatite, diarreia, febre, dispepsia, reumatismo, diabetes e como adaptógeno.

Indicações: Uso interno - antisséptico.

Observações: Uso sob supervisão médica em diabéticos.

Referências bibliográficas

Abdel-Kader M., Berger J.M., Slebodnick C., Hoch J., Malone S., Wisse J.H., Werkhoven M.C.M., Mamber S., Kingston D.G., (2002), Isolation and absolute configuration of ent-halimane diterpenoids from Hymenaea courbaril from the Suriname rain forest, J. Nat. Prod., 65(1),11-15.

Cáceres A., Girón L.M., Martínez A.M., (1987), Diuretic activity of plants used for the treatment of urinary ailments in Guatemala, J. Ethnopharmacol, 19(3), 233-245 (Tomado de Gupta M., 1995).

Cáceres A., Jarruegui E., Herrera D., Logemann H., (1991), Plants used in Guatemala for the treatment of dermatomucosal infections. I: Screening of 38 plant extracts for articandidal activity, J. Ethnopharmacol., 33, 277-283 (Tomado de Gupta M., 1995).

Espósito Avella M., Mendoza X., De Tello R., Gupta M.P., (1990), Efecto de lafracciòn acuosa de Hymenea courbaril, Scientia (Panamá), 5(2), 91-95 (Tomado deGupta M., 1995).

Fernández T.T., Fernández dos Santos A.T., Pimenta F.C., (2005), Atividade antimicrobiana das plantas Plathymenia reticulata, Hymenaea courbaril y Guazuma ulmifolia, Rev. Patol. Trop., 34(2),133-122.

Gomes Agripino D., Leite Lima M.E., Rogéiro da Silva M., Infante Meda C., da

Silva Bolzani V., Cordeiro I., Marx Young M.C., Moreno P.R., (2004), Screening of

Brazilian plants for antimicrobial and DNA-damaging activities. I. Atlantic Rain Forest,

Ecological Station Jureia Itatins, Biota Neotropica, 4(2), 1-15.

LORENZI, H. & MATOS, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem