PENICILINA: planta herbácea empregada para moléstias do fígado e da bexiga

 

Nome científico: Alternanthera brasiliana (L.) O. Kuntze

SinonímiasAchyranthes hettzickiana (Regei) Standl., Achyranthes brasiliana Standl., Achyranthes capituliflora Bertero, Achyranthes geniculata Pavon ex Moq., Achyranthes ramosissima Stand., Gomphrena brasiliana L., Gomphrena brasiliensis (L.) Lam., Mogiphanes ramosissima Mart. Mogiphanes brasiliensis Mart., Mogiphanes straminea Mart., Telanthera hettzickiana Regei, Telanthera brasiliana Moq., Telanthera brasiliana var. villosa Moq., Telanthera capilnliflora Moq., Telanthera ramosissima Moq.

Família: Amaranthaceae   

Nomes populares: penicilina acônito-do-mato, caaponga, cabeça-branca, carrapichinho, carrapichinho-do-mato, ervanço, nateira, perpétua-da-mata, perpétua-do-mato, perpétua-do-brasil, quebra-branca, quebra-panela, sempre-viva, terramicina, infalível, doril

Origem: nativa do Brasil

Descrição botânica:  Planta herbácea, perene, ramos decumbentes ou semi-eretos, muito ramificada, com até 120 cm de altura; folhas simples, opostas cruzadas, de 4 a 8 cm de comprimento, membranáceas, subsésseis (superiores) ou pecioladas (inferiores), levemente pilosas em ambas as faces e a coloração pode ser verde, em várias tonalidades, até cores mais fortes como vermelho e púrpura; as flores são pequenas, de cor branca, formando uma panícula aberta no ápice dos ramos

Parte da planta para uso: folhas, inflorescências

Constituintes químicos:  terpenos, esteróides e compostos fenólicos, fitosterol e β-sitosterol,  canferol 3-O-robinobiosideo-7-O-alfa-ramnopiranosideo, quercetina 3-O-robinobiosideo-7-O-alfa-L-ramnopiranosideo, quercetina 3-O-robinobiosideo, canferol 3-O-robinobiosideo, canferol 3-O-rutinosideo-7-O-alfa-L-ramnopiranosideo e canferol 3- O-rutinosideo.

Formas de uso: Suas flores ingeridas na forma de infusão ou decocto são consideradas béquicas. A infusão de suas folhas é considerada diurética, digestiva, depurativa, sendo empregada para moléstias do fígado e da bexiga. Já a infusão de suas inflorescências, preparada com l colher (sobremesa) desse material picado para um litro de água, é considerada béquica, devendo ser ingerido na dose de 3-4 xícaras (chá) ao dia  

Indicações: antiviral, analgésica, antimicrobiana, anti-inflamatória, diaforética, antiespasmódica, cicatrizante e debridante.

Observações: por falta de estudos é melhor não utilizar em grávidas e na amamentação.

Referências bibliográficas

PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 31-33.

FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 72-74.

PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 38-39.

PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 26-28.

LORENZI, H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008, p. 46-47.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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