Nome científico: Borago
officinalis L.
Sinonímias: não
encontrados na literatura consultada
Família:
Boraginaceae
Nomes
populares: borracha, borracha-chimarrona, borrage, foligem, Chupa-mel.
Origem: Mediterrâneo
Descrição
botânica: herbácea anual, ereta, ramificada, denso-pubescente,
aromática (aroma do pepino), de hastes ocas, de 30-50 cm de altura, nativa da
região Mediterrânea e cultivada no sul do Brasil. Folhas simples, de superfície
enrugada, as basais pecioladas e as apicais amplexicaules, revestidas por pelos
rígidos, de 3-7 cm de comprimento. Flores azuis ou quase brancas, dispostas em
cimeiras terminais e axilares.
Parte da planta para uso: flores, caule, folhas,
sementes.
Constituintes
químicos: ácido acético, ácido ascórbico, ácido rosmarínico,
ácido sílico solúvel (caule e folhas), açúcares, alantoína, alcalóides
(boldina, isobaldina, isocoridina, norisocoridina, laurotitanina), amabilina,
cholina, citrato de potássio, g-linoléico, intermedina, laurotetanina,
lycopsamina, malato cálcico, mucilagem (maior % nas flores), nitrato de
potássio (nas partes verdes: caule e folhas), óleo essencial (traços),
pyrrolizidinas, resina, sais minerais (potássio, cálcio), saponinas, supinina,
tanino , tetracosanóico, vitamina C.
Formas
de uso: Suas
flores são empregadas na forma de infusões como expectorante e contra certas
afecções do fígado e coração . Contra o reumatismo é indicado o seu decocto,
preparado com 10g de folhas secas por litro de água e fervidos durante 1/2
hora; adoçado ou não com mel é ingerido 3/4 xícaras por dia . Contra tosse
seca persistente é indicada a sua infusão, preparada macerando-se por 45
minutos 15 g de folhas e flores em l litro de água, adoçada com mel e
ministrando-a na dose de 1 xícara (chá) a cada 2 horas.
Indicações: emoliente,
depurativa, sudorífica, diurética e laxativa. É também considerada
anti-inflatória.
Observações: A partir das sementes pode-se extrair um óleo rico em ácidos gama-linoleico e linoleico, utilizado na indústria cosmética (tratamentos de pele) e estética (suplementos diuréticos).
Referências bibliográficas
Alzugaray,
D. & C. Alzugaray. 1996. Plantas que curam. Editora Três,
São Paulo. 2 vols.
Lorenzi, H. & Matos, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil:
nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum.
Matos, F.J.A. 2000. Plantas Medicinais - guia de
seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no nordeste do Brasil. Impr.
Universitaraia / UFC