Nome científico: Ficus
anthelmintica, Mart.
Família:
Moráceas
Sinonímias: Ficus
nymphaefolium (Mil.), Ficus anthelmintic, Ficus adhatodifolia Schott ex Spreng, Ficus
finlayana Warb, Ficus glabrata Kunth, Ficus helminthagoga Dugand, Ficus
krugiana Warb., Ficus longistipula Pittier, Ficus palmirana Dugand, Ficus
radulina S.Watson, Ficus segovia Miq, Ficus werckleana Rossberg, Ficus whitei
Rusby, Galoglychia martinicensis Gasp.Pharmacosycea angustifolia Liebm,Pharmacosycea
anthelmintica Miq, Pharmacosycea brittonii Rusby.
Nomes populares: Guaxinguba,Caxingu-ba, Coajinguva, Lombrigueira ou
Uapim-Uassu, quaxinguba, gameleira, Gameleira, do Pará, Gameleira lombrigueira, apuizeiro
e figueira-brava.
Origem: América
do Sul, Peru e Brasil, ao norte pelo Equador e América Central até o México.
Descrição
botânica: Árvore com mais de 45 m de altura dotada
de copa ampla.
Suas folhas são alternas, espiraladas, elípticas a ovaladas. O tronco tem diâmetros em altura do peito de
50 a 150 cm. A casca é de cor cinza acastanhada clara e ao se fazer um corte
exala um látex branco leitoso.
Parte da planta para uso: Amêndoa e látex.
Constituintes químicos: caxinguvina, santonina, ácido santonico.
Formas
de uso: A amêndoa da planta usada pelos wajacas (xamãs) da
tribo Krahô no Brasil como potencializador de memória e o látex como
purgativo.
Indicações: O
látex é anti-helmíntico, purgativo, e a amêndoa possui indicação como
afrodisíaco e para ativar a memória. É recomendado ainda no tratamento de
anquilostomíase e icterícia.
Observações: O
látex deve ser empregado com precaução porque é diástico e corrosivo, já se
tendo verificado, mesmo, acidentes mortais, pelo seu uso imoderado.
Referências bibliográficas
Alfredo
A.M.
— Flora Médica Brasiliense. Manaus, 1913.
Cointe,
P. Le — Árvores e Plantas úteis. Belém, 1934.
Martins
C.
— Contribuição ao estudo chimico das plantas medicinaes da Amazônia. Tese —
Escola de Quimica Industrial do Pará. Belém 1929.
E.
Fourneau, Pharmacie 1, 126 (1943); Cf. também "Merck
Index",6. a ed., 1952.