Nome científico: Cinchonopsis
amazonica (Standl.) L.Andersson
Sinonímias: Cinchona amazonica Standl.
Família: Rubiaceae
Nomes
populares: Cinchona
Origem: americana.
Descrição
botânica: Árvore alcança mais de 15 m de altura, 18 a 40 cm de
diâmetro, copa grande e bífida. Casca externa marrom-bege com manchas
verde-escuras, aparentemente fissurada. Casca interna vermelho-claro a
rosa-amarelado, de textura fibro-arenosa. Ramos terminais de seção cilíndrica.
Folhas lanceoladas, glabras ou pilosas quando jovens, pequena, hirsutas, bege a
verde-bege. Quando seco o caule pode ser oco. Folha simples, oposta
semicruzadas, obovada, margem inteira a ligeiramente sinuosa. Inflorescência em
panículas terminais, grandes, até 50 cm de comprimento. Flor bissexual com até
3 cm de comprimento. Fruto seco tipo cápsula. Sementes aladas de 1 a 2 cm de
comprimento e 3 a 4 mm de largura.
Parte
da planta para uso: Casca
Constituintes
químicos: Alcaloides Quinó-licos (quinina, quinidina,
diidroquinidina, cinconidina, cinconina, dehidrocinconina) e indólicos dihidroqui-namina
e 3 epi-dihidroquinamina.
Formas
de uso: A cinchona tem sido historicamente procurada por
seu valor medicinal, pois a casca produz quinina e
outros alcaloides. Estes foram os únicos tratamentos eficazes
contra a malária durante o auge do colonialismo europeu, o que
os tornou de grande importância econômica e política. Também são
conhecidas como árvores da febre por causa de suas propriedades
antimaláricas
Indicações: Analgésica,
antipirética, antibacteriana, malária, febre, doença cardíaca e taquicardia.
Observações: Espécies
do gênero Cinchona apresentam substâncias químicas utilizadas em tratamentos terapêuticos.
Tem sido intensamente estudada desde a sua descoberta para a cura da malária no
final do século XVI.
Referências
bibliográficas
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