CINCHONA: árvore que tem sido intensamente estudada desde a sua descoberta para a cura da malária no final do século XVI

 

Nome científico: Cinchonopsis amazonica (Standl.) L.Andersson

Sinonímias: Cinchona amazonica Standl.

Família: Rubiaceae

Nomes populares: Cinchona

Origem: americana.

Descrição botânica: Árvore alcança mais de 15 m de altura, 18 a 40 cm de diâmetro, copa grande e bífida. Casca externa marrom-bege com manchas verde-escuras, aparentemente fissurada. Casca interna vermelho-claro a rosa-amarelado, de textura fibro-arenosa. Ramos terminais de seção cilíndrica. Folhas lanceoladas, glabras ou pilosas quando jovens, pequena, hirsutas, bege a verde-bege. Quando seco o caule pode ser oco. Folha simples, oposta semicruzadas, obovada, margem inteira a ligeiramente sinuosa. Inflorescência em panículas terminais, grandes, até 50 cm de comprimento. Flor bissexual com até 3 cm de comprimento. Fruto seco tipo cápsula. Sementes aladas de 1 a 2 cm de comprimento e 3 a 4 mm de largura.  

Parte da planta para uso: Casca

Constituintes químicos: Alcaloides Quinó-licos (quinina, quinidina, diidroquinidina, cinconidina, cinconina, dehidrocinconina) e indólicos dihidroqui-namina e 3 epi-dihidroquinamina.  

Formas de uso: A cinchona tem sido historicamente procurada por seu valor medicinal, pois a casca produz quinina e outros alcaloides.  Estes foram os únicos tratamentos eficazes contra a malária durante o auge do colonialismo europeu, o que os tornou de grande importância econômica e política. Também são conhecidas como árvores da febre por causa de suas propriedades antimaláricas

Indicações: Analgésica, antipirética, antibacteriana, malária, febre, doença cardíaca e taquicardia.

Observações:  Espécies do gênero Cinchona apresentam substâncias químicas utilizadas em tratamentos terapêuticos. Tem sido intensamente estudada desde a sua descoberta para a cura da malária no final do século XVI.

Referências bibliográficas

AYNARD, G. A.; CUELLO, N.L.; FERNÁNDEZ A. 1990. Observaciones sobre hallazgo de Cinchona amazonica Standl. (Rubiaceae) en la Guyana Venezolana. Biollania, Biollania, v. Biollania, 7, p. 125-130

BARQUERO. 1986. El cultivo del árbol de la Quina. El cultivo del árbol El cultivo del árbol de la Quina. de la Quina. Costa Rica: Colegio de Ingeniero grónomos. 13 p.

BRUNETON, J. 2001. Farmacognosia, fitoquímica, plantas medicinales. medicinales 2. ed. Zaragoza, España: Acribia. 1100 p.

BURGER, W. 1993. Rubiaceae: flora Costariquensis. Fieldiana, ieldiana v. 33, p. 102-103

DECANDOLLE. 1797. A description of the Genus Cinchona. A description of the Genus Cinchona. London: British Museum. .4144 p.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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