Nome
científico: Arrabidaea chica (Bonpl.) B. Verl.
Sinonímias: Fridericia chica (Bonpl.) L.G. Lohmann, Adenocalymma portoricensis A. Stahl, Arrabidaea acutifolia A. DC., Arrabidaea cuprea (Cham.) Bornm., Arrabidaea larensis Pittier, Arrabidaea rosea DC., Bignonia chica Humb. & Bonpl., Bignonia cuprea Cham., Bignonia erubescens S. Moore, Bignonia triphylla Willd. Ex DC., Lundia chica (Humb. & Bonpl.) Seem., Temnocydia carajura Mart. Ex DC., Vasconcellia acutifolia C. Mart. Ex DC.
Família: Bignoniaceae
Nomes
populares: cajuru, carajirú, crajirú, carajunú, carajurú, crajurú,
chica, china, cipó-pau, coá-piranga, cuica, guajurú, guajuru-piranga,
guarajuru, oajuru, oajuru-piranga, piranga, parirí, paripari.
Origem: América
Central e do Sul
Descrição
botânica: Planta arbustiva trepadeira, com ramos escandentes; as
folhas são compostas, bi ou trifolioladas, de fólios oblongo lanceoladas,
cartáceos, de 8 a 13 cm de comprimento; as flores são campanuladas, de cores róseas
ou violáceas, dispostas em panículas terminais; os frutos são cápsulas
deiscentes
Parte da planta para uso: folhas.
Constituintes
químicos: carajurina, alcaloides, antocianidinas, antocianinas,
antraquinonas, esteroides, triterpenoides, fenóis, flavanonóis, flavanóis,
flavanonas, saponinas e taninos catéquicos.
Formas
de uso: Seu chá tanto pode ser utilizado para higiene íntima,
com lavagens, como também pode ser ingerido agindo como um anti-inflamatório
natural. O chá é preparado das folhas verdes do crajiru e transforma-se num chamativo
líquido vermelho. Algumas tribos preparam uma infusão das folhas, utilizando-a
no tratamento contra conjuntivite aguda. Também é um forte aliado no combate à
anemia, por sua grande concentração de ferro.
Indicações: anti-inflamatória,
antianêmica, tônica, hemostática, cicatrizante e antisséptica, largamente utilizada como adstringente,
afrodisíaco, antidisentérica, anti-úlcera, bactericida, emoliente, expectorante,
fortificante, e contra as seguintes doenças: afeção da pele, albuminuria,
anemia, catarro do intestino, cólica intestinal, conjuntivite, diabetes, diarreia,
diarreia de sangue, ferida, hemorragia, icterícia, inflamação, inflamação no
útero, leucemia.
Observações: Pode
ser utilizada nas afecções da pele de um modo geral, impinges e na lavagem de
feridas
Referências bibliográficas
PEREIRA,
A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza.
2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2014, p. 46-48.
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A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia
da Natureza – Chás Medicinais. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2017, p. 30-31.
LORENZI,
H. & MATOS, F. J. de A. Plantas medicinais no Brasil:
Nativas e exóticas. 2 ed. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora
Ltda, 2008, p. 174.