ALPINIA GALANGA: planta herbácea anti-hipertensiva, anti-inflamatória (vias urinárias), digestiva e calmante

 

Nome científico: Alpinia speciosa (J.C. Wendl.) K. Schum.

Sinonímias: Alpinia speciosa K. Schum., Etlingera elatior Sm RM (Jack)., Alpinia speciosa (JC Wendl.) K. Schum, Alpinia fluviatilis Hayata, Alpinia schumanniana Valeton, Catimbium speciosum (J.C.Wendl.) Holttum, Costus zerumbet Pers., Languas schumanniana (Valeton) Sasaki, Languas speciosa (J.C. Wendl.) Merr., Languas speciosa (J.C. Wendl.) Small, Renealmia spectabilis Rusby, Zerumbet speciosum J.C. Wendl, Languas pyramidata, Nicolaia speciosa Horans, Phaeomeria Horans speciosa, A. nutans Roscoe, Globba nutans Redoute, Catimbium speciosum Holtt, Zerumbet speciosum Wendl, Renealmia nutans Andr.

Família:  Zingiberaceae

Nomes populares: Alpinias; Alpinia galanga; Alpinia galangas; Alpinia; Galanga; Galangas; Gengibre tocha ou flor de cera; Colônia; Flor-da-redenção; Bastão-doimperador; Paco-seroca; Cuité-açu; Pacova; Gengibre-concha; Bunga kantan; Gengibre; Kecombrang; Kincung; Vindica; Vindica-grande; Jardineira; Colônia espinho de cigano; Bunga kantan; Shell ginger.

Origem: Originárias das Índias Orientais e naturalizadas nas regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, Oceania e Ásia.

Descrição botânica: Planta herbácea, rizomatosa, aromática, robusta, perene, com talos até 3 m de altura, de colmos agrupados em touceiras; folhas longas, lanceoladas, oblongas, largas, pontudas, invaginantes, margens ciliadas, com até 70 cm de comprimento x 15 cm de largura; flores ligeiramente aromáticas, campanuladas em cachos grandes axilares terminais e semi-pendentes, róseas e amareladas, com três lobos e grande lábio com mancha central vermelha. 

Parte da planta para uso: folhas, rizomas, inflorescências, sementes, raizes, pseudocolmos e pedúnculo

Constituintes químicos: 1,8-cineol; terpinen-4-ol ; ץ-terpineno; sabineno ; p-cimeno ; α- tujeno; α-terpineno, β-pineno ; limoneno  α-pineno; terpinoleno ; β- mirceno; E-cariofileno ; αterpineol , o β-pineno e o 1-dodeceno . 2,6,6-trimetil [3.1.1] hept-2-eno, ácido 3-bromo-7-metil-1-adamantanocarboxílico , dodecanal , β-farneseno , 1,6,10,-dodecatrieno, 7,11-dimetil-3-metileno, α-cariofileno , 1-dodeceno, epóxido de α-bisaboleno , ácido acético  e 1,3-propanodiol,2-dodecila, 1,8-cineol ,canfeno, α-terpineno , γ-terpineno , terpinen-4-ol , chavicol  α-copaeno , acetato de geranila , β-elemeno , metileugenol , β-cariofileno , γ-elemeno , α-humuleno, β-farneseno , β-selineno, α-selineno , β-bisaboleno , βsesquifelandreno e acetato de eugenol.

Formas de uso: As formas mais comuns de utilização são por infusão e decocção, porém a população também faz uso das espécies através de tintura. Geralmente o modo de uso é interno por via oral, porém no caso de tintura, o uso é externo, por via tópica.

Indicações: anti-hipertensiva, anti-inflamatória (vias urinárias), digestiva, calmante e antitérmica.

Observações: faz-se o uso das flores conservadas em álcool e passadas na testa e nuca para combater dor de cabeça.

Referências bibliográficas

 FERRO, D. & PEREIRA, A. M. S. Fitoterapia: Conhecimentos tradicionais e científicos, vol. 1. 1 ed. São Paulo: Bertolucci, 2018, p. 67-72.

PEREIRA, A. M. S. et al. (Org.). Manual Prático de Multiplicação e Colheita de Plantas Medicinais. Ribeirão Preto: Bertolucci, 2011, p. 27-29.

PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 3 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 36-38.

PEREIRA, A. M. S. (Org.). Formulário de Preparação Extemporânea: Farmácia da Natureza. 2 ed. São Paulo: Bertolucci, 2020, p. 25-26.

WEDLER, E. Atlas de las plantas medicinales silvestres y cultivadas em la zona tropical. 2 ed. Colômbia: Todográficas Ltda, 2017, p. 59-60.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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