Nome científico: Euphorbia
tirucalli L.
Sinonímias: Euphorbia media N.E. Br., Euphorbia rhipsaloides Willd., Euphorbia scoparia N.E. Br., Euphorbia suareziana Croizat.
Família:
Euphorbiaceae
Nomes
populares: aveloz, cega-olho, dedo-do-diabo, mata-verrugas,
pau-pelado, Árvore-de-São-Sebastião, coral-verde ou almeidinha, entre outros.
Origem: nativa
da África
Descrição
botânica: arbusto
semilenhoso com aspecto de cacto, de cor verde, lactescente e com pequenas
folhas rudimentares que desaparecem com o tempo.
Parte
da planta para uso: Látex.
Constituintes
químicos: triterpenos, eteróis, hidrocarbonetos, ácidos
orgânicos e açúcares, destacando-se entre eles o éster de forbol , que é um
agente pro-cancerígeno. Outros compostos encontrados nesta planta foram
b-sitosterol, ácido cítrico, ácido elágico, euphorone, hentriacontano,
hentriacontanol, isoeuphoral, kampferol, ácido málico, acetato de sapogenina,
ácido succínico, taraxasterol, taraxerin, tirucallol e outros.
Formas
de uso: O modo de uso da Euphorbia tirucalli L. deve
ser sempre orientado por um médico, uma vez que a planta é bastante tóxica,
podendo colocar em perigo a vida do paciente. A forma mais comum é tomar 1 gota
do látex diluído em 200 ml de água diariamente, pelo tempo determinado pelo
médico.
Indicações: Apesar
da sua toxidade, as principais propriedades da Euphorbia tirucalli L. que já estão comprovadas
pela ciência incluem sua ação anti-inflamatória, analgésica, fungicida antibiótica,
laxante e expectorante. Devido às suas diversas propriedades, ela pode ser
utilizada para auxiliar no tratamento de: verrugas, inflamação da garganta; reumatismo, tosse; asma e prisão de ventre.
Observações: Não
é recomendado tomar esse remédio natural sem conhecimento médico porque pode
causar graves lesões no corpo. Os efeitos colaterais da Euphorbia tirucalli L. estão principalmente
relacionados com o contato direto com a planta, podendo resultar em feridas
graves, queimaduras, inchaço e, até mesmo, necrose dos tecidos. Além disso,
quando em contato direto com os olhos pode causar ardência e destruir a córnea
causando cegueira permanente, caso não haja atendimento médico imediato.
Referências bibliográficas
HORTO
DIDÁTICO UFSC: https://hortodidatico.ufsc.br/
> Acesso em 17/11/2022
LORENZI, H. & MATOS, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil:
nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum.