Nome científico: Drimys winteri J.R. et Forster
Sinonímias: Drimys
chilensis DC.; D. granatensis L. f.; D. mexicana Moc. & Sessé, D. montana
Mier.; Winterana aromatica Sol. ex Foth; Winteranaromantica Sol.
Família:
Winteraceae
Nomes
populares: canela amarga, carne d’anta, casca de anta, paratuda, pau
para tudo, caataya.
Origem: América
central e sul.
Descrição
botânica: Árvore que pode atingir 30 metros de altura, casca lisa
e acinzentada; folhas grossas e persistentes, cerca de 10 cm de comprimento,
pecíolo curto, lâmina alongada, quase elíptica, verde escuro acima e
verde-acinzentado abaixo. Flores brancas, com pétalas de até 2 cm de
comprimento, fornecido de numerosos estames e filamentos grossos. Frutas enegrecida,
ovoide.
Parte
da planta para uso: Casca e galhos.
Constituintes
químicos: taninos,
óleo essencial (ascaridol, α-pineno, β-pineno, 1,8-cineol, cariofileno,
limoneno, terpineol, eugenol, p-cimol, dipenteno); sesquiterpenos (drimenol,
drimenina, drimenona, isodrimenina, criptomeridiol, mukaadial, winterina,
futranolida, confertifolina, valdiviolide, fuegina, tadeonal, isotadeonal, poligodial,
1-β-p-metoxicinamoil-poligodial, 1-β-p-cumaroiloxi-poligodial), flavonóides (cirsimaritina,
taxifolina, procianidina, luteolina, kaempferol, astilbina, quercetina),
cumarinas (ácido elágico), sesamina, 3-β-acetoxidrimenina (folha), safrol
Formas
de uso: Em feridas externas, a decocção da casca como emplasto. Contra
sarna e micose (casca em decocção), uretrite e como febrífugo, a casca fervida é utilizada
como antirreumático (nos banhos), para combater a dor de garganta e
externamente para curar feridas.
Indicações: paralisia
devido a mudanças térmicas repentinas, como anti-inflamatório, em metrorragia e
hemorragia pós-parto. É utilizado
ainda em problemas estomacais, antifebril, antidiarreico, distúrbios gastrointestinais,
disenteria, anemias e afecções brônquica. Por algum tempo substituiu o quinino
no tratamento da malária
Observações: Dada
a falta de dados que garantem a segurança desta espécie durante a gravidez e
lactação, recomenda-se abster-se de sua ingestão ou prescrição nestas
condições.
Referências bibliográficas
Hoffmann
A, Farga C, Lastra J, Veghazi E. Plantas Medicinales de uso
Común en Chile. Santiago (Chile): Fundación Claudio Gay, 1992.
Kelner
M.
Plantas mágicas de la Medicina. Buenos Aires: Albatros, 1979.
Mors
W, Toledo Rizzini C, Alvares Pereira N. Medicinal Plants of Brazil.
Michigan (EEUU): Reference Publications, 2000.
Montes
M, Wilkomirsky T. Plantas Chilenas en Medicina Popular,
Ciencia y Folklore. Concepción (Chile): Escuela de
Química
y Farmacia. Universidad de Concepción, 1978.