MULUNGU: possui princípios ativos que melhora o sono, reduz o stress ,ansiedade e auxilia na depressão

 

Nome científico: Erythrina mulungu Mart. Ex Benth.

Sinonímias: Corallodendron mulungu (Martius) Kuntze; Erythrina flammea Herzog e Erythrina verna Mart. ex Benth.

Família: Fabaceae.

Nomes populares: murungu, mulungu-coral, molungo, eritrina e suinã.  

Origem: Ocorre no Brasil (Mata Atlântica)

Descrição botânica: árvore pioneira, que atinge de 10m a 25m de altura e seu tronco é ereto e cilíndrico de 50cm a 70cm de diâmetro, revestido por casca acinzentada com ritidoma estriado. Folhas compostas trifolioladas, com pecíolo de 8cm; folíolos ovalados, glabros, de 8cm a 11cm de largura e pouco maior no comprimento. Inflorescências em racemos axilares e terminais, com flores vermelhas. Fruto vagem curta, deiscente, com um a quatro sementes, não comestível e tóxico.

Parte da planta para uso: folhas.

Constituintes químicos: tetra-hidro-isoquinolina e alcaloides (eritravina e onze-hidroxi-eritravina), saponinas, fitosterois, flavonoides, terpenos, entre outros. 

Formas de uso: na medicina popular brasileira, mulungu (entrecasca) é utilizado como sedativo, para acalmar situações de nervoso excessivo, combater a insônia e a depressão e para baixar a pressão arterial. O mulungu é uma das plantas da Farmacopeia Brasileira, constando do Formulário de Fitoterápicos da Anvisa, 2 ed.

Indicações: melhora o sono, reduz o stress e ansiedade, auxilia na depressão, ajuda no funcionamento hepático, ação hipotensiva, melhorar dores de forma geral, alivia a cólica, auxilia indiretamente no emagrecimento.

Observações: pessoas hipertensas e que tomam medicamentos para isso não podem consumir esta planta medicinal, pois ele pode baixar a pressão ainda mais. Além disso, é importante cuidar com o consumo excessivo porque ele pode gerar paralisia muscular e sonolência excessiva durante o dia.

Referências bibliográficas

ALONSO J. Tratado de Fitofármacos y Neutracéuticos, 1 ed., Argentina, 2004.

ÁVILA, L. C. Índice terapêutico fitoterápico – ITF. 2.ª ed. Petrópolis, RJ, 2013.

CARVALHO, P. E. R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 1. Brasília: Embrapa Informações Tecnológicas; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2003. (1.039 p.); il ().

LORENZI, H. Árvores brasileiras – Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. São Paulo: Instituto Plantarum de estudos da Flora, 2000.

LORENZI, H. MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil – Nativas

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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