PAPOULA-DA-CALIFORNIA: planta indicada para distúrbios do sono (insônia), incluindo problemas para adormecer e para evitar pesadelos

 

Nome científico: Eschscholzia californica

Sinonímias:  Chryseis californica (Cham.)Lindl., Eschscholziabernardina var. coarctata Fedde, Eschscholziacalifornica var. californica,Eschscholzia californica var. compacta (Lindl.) Jeps. ,Eschscholzia californica var. luxurians Fedde ,Eschscholzia compacta (Lindl.) Walp.,Eschscholziacornuta Greene,,Eschscholzia crocea var. apiifolia Greene,Eschscholzia crocea var. longissima Greene,Eschscholziacrocea var. rosea (J.J.Veitch) J.Vick,Eschscholzia douglasii Hook. & Arn.,Eschscholzia floribunda var. gorgonica Greene,Eschscholziafloribunda var. gracillima Fedde,Eschscholziagranulata var. minuscula Fedde,Eschscholziahelleriana var. tilingii Fedde,Eschscholziamarcida var. monticola Greene,Eschscholziamenziesiana var. anemophila Greene,Eschscholziamenziesiana var. coarctata Fedde,Eschscholziamenziesiana var. nesiaca Fedde,Eschscholziamenziesiana var. recedens Greene,Eschscholziapseudopraecox Fedde,Eschscholziarevoluta var. caudatocalyx Fedde,Eschscholziarosea J.J.Veitch,Eschscholziascariosa var. dichasiophora Fedde,Eschscholziayainacensis var. modocensis Fedde.

Família: Papaveraceae

Nomes populares: Papoula-da-Califórnia, globo-do-sol.

Origem: originária da América do Norte

Descrição botânica:  herbácea perene, mas tratada como anual, de 30-60 cm de. Folhas azuladas e alternadamente divididas em segmentos redondos e lobados. Flores simples, solitárias em hastes longas, com textura sedosa, com quatro pétalas, de cor amarela e laranja. As flores têm aproximadamente de 5-8 cm de diâmetro e permanecem fechadas durante a noite e em dias nublados. Surgem na primavera-verão. O fruto é uma cápsula de 3-9 cm de comprimento, que se divide em duas para liberar numerosas pequenas sementes pretas ou escuras.

Parte da planta para uso: Raízes e partes aéreas (folhas).

Constituintes químicos: Alkaloids, Allocryptopine, Alpha-Allocryptopine, Alpha-Homochelidonine, Antheraxanthin, Berberine, Beta-Homochelidonine, Bisnorargemonine, Californidine, Californine, Chelerythrine, Chelilutine, Chelirubine, Cholestrol, Codeine, Coptisine, Corydine, Corytuberine, Cryptocavine, Cryptopine, Dihydrochelerythrine, Dihydrochelilutine, Dihydrochelirubine, Dihydromacarpine, Dihydrosanguinarine, Dl-Cheilanthifoline, Escholamidine, Escholidine, Escholine, Escholinine, Eschscholtzidine, Eschscholtzine, Eschscholtzine-N-Oxide, Eschscholtzione, Eschscholtzxanthin, Escolzine, Esholine, Fat, Fumaric-Acid, Fumarine, Glaucine, Hcn, Hunnemanine, Ionidine, Isocorydine, Lauroscholtzine, Macarpine, Magnofl orine, Morphine, N-Methyl-Laurotetanine, Norargemonine, Norisoargemonine, Norsanguinarine, O-Mehtyl-Caryachine, O-Methyl-Caratachine, O-Methylcariachine, Phytosterols, Protein, Protopine, Quercitrin, Sanguinarine, Sanguiritrine, Succinic-Acid, Triglochinin, Xanthophyll, Zeaxanthin.  

Formas de uso: A papoula-da-Califórnia tem sido há muito tempo utilizada como uma erva holística. Consumindo regularmente como um chá, extrato, comprimido ou cápsula, melhora a qualidade do sono, relaxa o sistema nervoso, reduz a ansiedade.

Indicações: é indicada como Anestésico, antiespasmódico, diurético, galactofugo, odontológico e tranquilizante. É indicada ainda para distúrbios do sono (insônia); incluindo problemas para adormecer e para evitar pesadelos, nevralgia, ansiedade, dor de cabeça, cólicas, distúrbios digestivos e incontinência urinária (enurese noturna).

Observações: A escassez de estudos em humanos significa que não sabemos muito sobre o impacto a longo prazo do consumo da papoula-da-Califórnia. O uso durante a gravidez deve ser evitado. Não deve ser utilizada juntamente com álcool, sedativos prescritos ou outros depressores.

Referências bibliográficas

BALMÉ, F. Plantas Medicinais. Brasil: Editora Hemus, 2004.

BARNES, J.; ANDERSON, L.A.; PHILLIPSON, J.D. Fitoterápicos. 3 ed. Brasil, 2012.

HASSEMER, G. Papaveraceae in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.(https://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/FB610185).

 LORENZI, H. & SOUZA, H. M. (1995). Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. Nova Odessa: Ed. Plantarum.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem