Nome científico: Anredera cordifolia (Ten.) Steenis
Sinonímias: Andredera cordifolia (Ten.) Steenis ,Anredera americana J.St.-Hil. ,Anredera cordifolia subsp. gracilis (Miers) Xifreda & Argimón ,Boussingaultia baselloides Hook. ,Boussingaultia cordata Spreng. ,Boussingaultia cordifolia Ten. ,Boussingaultia gracilis Miers , Boussingaultiagracilis f. pseudobaselloides Hauman ,Boussingaultia gracilis f. typica Hauman.
Família:
Basellaceae
Nomes
populares: bertalha, bertalha-coração, trepadeira-mimosa,
folha-santa, espinafre-gaúcho,
basela, cipó-babão, parra-de-madeira.
Origem: nativa
da América do Sul
Descrição
botânica: trepadeira perene, que pode alcançar até 8 metros de
altura. Possui caule subterrâneo tubérculo capaz de originar numerosos ramos
aéreos, carnosos e volúveis que, ao recobrirem outras plantas, podem causar
competição por luz solar. Produz folhas simples, de forma ovalada, com o
pecíolo carnoso, acrescido dos tubérculos nas axilas, dispostas de forma
alternada. Possui flores brancas. O fruto é carnoso e a planta propaga-se por
meio dos tubérculos aéreos e sementes.
Parte da planta para uso: Tubérculos,
rizomas e folhas.
Constituintes
químicos: Considerada um alimento nutracêutico, com alto
valor nutritivo devido aos altos percentuais de ferro, cálcio e zinco, não
possui toxidez, é fonte de
vitaminas A, B e C.
Formas
de uso: Suas folhas podem ser consumidas in natura,
refogadas (como espinafre), ou secas e trituradas, usadas como farinha na
produção de pães ou bolos. Os tubérculos, tanto aéreos com os subterrâneos,
podem ser cozidos, picados e adicionados em alimentos comuns, como suplemento
nutricional; podem ainda ser cortados em finas fatias e fritos em óleo quente,
salpicados com sal e consumidos como batatas fritas.
Indicações: doenças
de pele, diabetes, hipertensão e gota; possui ainda componentes que apresentam
comprovada atividade anti-inflamatória, antiviral, antibacteriana, anti-úlcera,
hepatoprotetora e cicatrizante.
Observações: Os
Tubérculos e folhas são utilizados na medicina popular para alívio de males do
fígado. Não possui toxidez e pode ser usada sem restrições.
Referências bibliográficas
Kinupp, V.F., Lorenzi, H. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil. Reimpressão, São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora. 2017.
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Lorenzi,
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2000. Plantas Daninhas do Brasil - terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas,
3ª edição. Instituto Plantarum. Nova Odessa.
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