Nome científico: Pueraria montana var. lobata
Sinonímias: Dolichos lobatus Willdenow ,Dolichos
hirsutus Thunberg ,Pueraria hirsuta (Thunberg) C. Schneider,
,Pachyrrhizus thunbergianus Siebold & Zuccarini, ,Pueraria thunbergiana (Siebold
& Zuccarini) Bentham, Dolichos
japonicus hort.
Família: Fabaceae
Nomes
populares: Kudzu
Origem: espécie nativa do Japão.
Descrição
botânica: trepadeira perene, semi-lenhosa, com potencial de
atingir até 30 m de comprimento. As hastes podem atingir diâmetro de 1 a 10 cm.
As folhas são arranjadas alternadamente, compostas com três folíolos amplos de
até 4 cm de diâmetro. Folíolos podem ser inteiros ou 2-3 lobados com margens
peludas. As flores têm pouco mais de 1 cm comprimento, cor roxa, altamente
perfumada e suportada em aglomerados. A floração ocorre no final do verão,
seguida pela produção de vagens de sementes castanhas, peludas, achatadas,
contendo de 3 a 10 sementes.
Parte
da planta para uso: A planta toda.
Constituintes químicos: saponinas triterpenicas; isoflavonas
(daidzina, daidzeina, puerarina), fitosteróis.
Formas
de uso: as formas mais populares de usar a kudzu é utilizar a sua
raiz como um suplemento de ervas ou como um chá. No entanto, pode-se
consumir a kudzu como alimento. As pessoas costumam comer diferentes partes da
planta crua, refogada, frita, assada ou gelatinizada.
Indicações: tem como indicação principal tratar o
alcoolismo, pois suprime o desejo de beber álcool. Na medicina tradicional
é usado ainda para problemas cardíacos e circulatórios, incluindo pressão alta,
batimentos cardíacos irregulares, insuficiência cardíaca e dor no peito; para
problemas respiratórios superiores, incluindo infecções dos seios nasais,
resfriado comum, febre do feno, gripe e gripe suína e para problemas de pele,
incluindo erupção cutânea alérgica, coceira e psoríase e para reduzir os
sintomas da ressaca alcoólica, incluindo dor de cabeça, dor de estômago,
tontura e vômito.
Observações: Pesquisas
mostram que os compostos daidzina e daidzeina (fitoquímicos isoflavonas) encontrados nas raízes e flores
são seguros e eficazes para tratar o abuso do álcool. Eles trabalham suprimindo
o apetite por álcool, enquanto os tratamentos existentes interferem na maneira
como o álcool é metabolizado e podem causar acúmulo de toxinas. Usada
frequentemente em combinação com Chrysanthemum
morifolium (Compo-sitae) no tratamento do abuso de álcool.
Referências bibliográficas
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WONG,
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Ethnopharmacology, v. 134, n. 3, p. 584-607, 2011.
Posso utilizar essas plantas em forma de tinturas??? Por ser a base de álcool de cereal, seria viável para tratar alcoolismo?
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