MARGARIDÃO AMARELO: planta utilizada para atenuar a síndrome de abstinência a drogas psicotrópicas em dependentes químicos

 

Nome científico: Tithonia diversifolia   (Hemsl.) A. Gray.

Sinonímias: Mirasoliadiversifolia Hemsl., Urbisoltagetiflora var. diversifolius (Hemsl)Kuntze.

Família: Asteraceae (Compositae)  

Nomes populares: Mão-de-deus, margaridão-amarelo, girassol-mexicano, boldo-japonês, titônia , flor do Amazonas.

Origem:  Colômbia.

Descrição botânica: Arbusto perene, semi-herbáceo, vigoroso, ereto, ramificado, até 3 m de altura. As folhas são inteiras ou com vários recortes, grandes, de até 35 cm de comprimento, ovalado-orbiculares e pubescentes. Inflorescências terminais ou laterais com grandes flores amarelas, vistosas em capítulos grandes.  

Parte da planta para uso: folhas, raiz.

Constituintes químicos:  sesquiterpenos lactones, germacranolideos, eudesma-nolideo , ácido artemísico, Diversifolo [4-alpha-hidroxi-4-beta-dimethil–7-beta (metil 1E-propenoate)-trans– decaninel],eudes-name sesquiterpeno , diversifolide (4, 15-dinor-3-hidroxi-1(5)- xanthen-12, 8-olide), um recente dinorxanthane sesquiterpeno e um novo chromone, 6-acetil–7–hidroxi-2,3-dimethilchromone, juntamente com quatro compostos conhecidos: 2-deacetil–11 beta, 13 – dihidroxixanthinin, 2-acetil-2,2 dimethilchromene, 6-acetil-7-hidroxi-2,2-dimethilcromene e 6-acetil-7-methoxi- 2,2 dimethilcromene foram isolados da raiz de Tithonia diversifolia. 

Formas de uso: recomenda-se secar as folhas e triturá-las até se obter um pó, que deve ser peneirado e guardado em vidros ao abrigo da luz; colocar uma pequena pitada deste pó na ponta da língua nos momentos de maior vontade de usar as drogas das quais querem se livrar, até seis vezes ao dia.

Indicações: Utilizada no tratamento de distúrbios gástricos e hepáticos e como anti-inflamatória. Usado para atenuar a síndrome de abstinência a drogas psicotrópicas em dependentes químicos, como álcool e tabaco e outras.

Observações: Evitar o uso em grávidas e nutrizes.

Referências bibliográficas

HORTO DIDÁTICO UFSC: < https://hortodidatico.ufsc.br/ > Acesso em 05/03/2022

DI STASI, L. C.; HIRUMA-LIMA, C. A. Plantas medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica. 2. Ed. São Paulo: Unesp, 2002. 604p.

ROQUE, N.; TELES, A.M.; NAKAJIMA, J. N. (org.) A família Asteraceae no Brasil: classificação e diversidade. Salvador: EDUFBA, 2017, 260p.

SILVA JÚNIOR, A. A. Plantas Medicianais. Florianópolis: Epagri (PROMED – Projeto Plantas Medicinais), 1994. CD ROM.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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