Cephaelis
ipecacuanha (ipeca)
emetina
A
emetina tem sido empregada no tratamento de amebíase e disenteria amebiana
causada por Entamoeba histolytica, um protozoário parasita anaeróbico,
cujo crescimento é inibido pela emetina. O alcaloide foi relatado como um
tratamento eficaz para o fígado amebiano e como tratamento de para amebíases da
pele perianal, as quais são causadas pelo mesmo parasita. A emetina foi usada
como droga padrão para tratamento de amebíase por cerca de 50 anos, mas seu uso
foi desencorajado devido à toxicidade excessiva. Uma crença sustentada por
pesquisadores de que a neoplasia tem uma natureza parasitária ou amebiana
resultou no primeiro teste clínico da atividade da emetina em tumores humanos,
com a observação de aparente regressão do tumor após a administração de
emetina. No entanto, como não se pôde observar o mesmo efeito em ratos e
camundongos, concluiu-se que a emetina não possui uma propriedade antitumoral.
emetina
o uso
da ipecacuanha como emético foi levado à Europa pelos portugueses durante o
século 16, a partir da observação dos costumes de tribos indígenas brasileiras.
Suas virtudes seriam confirmadas nos séculos seguintes por diversos estudiosos,
até que, no início dos anos 1800, o alcaloide foi isolado. Além de induzir
vômito, a emetina é indicada para tratamento de amebíases. A palavra “emetina”
está relacionada a emetikós, que em grego significa justamente “vômito”. Por
volta de 1930, foi descoberta a síntese da dehidroemetina, que gera menos
efeitos colaterais. Atualmente, xaropes expectorantes são feitos com esse
alcaloide.
Espécies onde é encontrado a emetina:
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Referências
Bibliográficas
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