SÂNDALO: planta parasita cujo óleo essencial é utilizado para limpeza da pele, peles secas e desidratadas

 

Nome científico: Santalum album

Sinonímias: Santalum ellipticum Zipp., Santalum ellipticum Zipp. ex Span., Santalum myrtifolium (L.) Spreng., Santalum myrtifolium L., Santalum myrtifolium L. ex Roxb., Santalum ovata R.Br.,
Sirium myrtifolium L.

Família: Santalaceae.

Nomes populares: sândalo, sândalo-branco.

Origem: é originária da Índia e outras partes da Ásia.

Descrição botânica: é uma árvore perene que atinge uma altura entre 4 e 9 metros. A árvore varia em hábito, geralmente de vertical a extensa, e pode se entrelaçar com outras espécies. A casca é avermelhada ou marrom ou pode ser quase preta e é lisa nas árvores jovens, tornando-se fissurada com um padrão avermelhado. O cerne é verde claro a branco, como o nome comum indica. As folhas são finas, opostas e de forma oval a lanceolada; eles têm uma superfície glabra e verde brilhante com um dorso glauco pálido. A planta tem flores pequenas. Os frutos são produzidos após três anos, são drupas globosas, carnosas, com cálice persistente vermelho a roxo a preto quando maduro, com cerca de 1 cm de diâmetro; as sementes são viáveis ​​depois de cinco. Essas sementes são distribuídas por pássaros. A planta cresce em associação simbiótica ou parasitária com outras plantas.

Parte da planta para uso: asca, óleo essencial.

Constituintes químicos: ácido santálico, aldeído santálico, farnesol, pterocarpina, alfa e ß-santaleno, alfa e ß-santalol, santeno e santenona.

Formas de uso:  pomadas para acne, creme nutritivo e curativo para pele ressecada, pomadas e batons hidratantes para lábios rachados e ressecados, loções e óleos para massagem e banhos de imersão. Como xampus, condicionadores e máscaras de tratamento para escurecer cabelos castanhos  e para a  limpeza da pele.

Indicações: acne, pele ressecada, bronquite crônica, cistite crônica, escurecer cabelos castanhos, ferimentos, gonorreia, hidratante para os lábios; limpeza da pele; peles secas, desidratadas, maduras (com mais de 50 anos) e sensíveis.

Observações: o Santalum album é uma planta parasita que pode viver até um século e é utilizada nas suas zonas de origem para diversos usos. Na Índia, o seu uso é conhecido na literatura há mais de dois mil anos. 

Referências bibliográficas

Conti F., Abbate G., Alessandrini A., Blasi C. (ed.), 2005. Uma lista de verificação anotada da flora vascular italiana, Palombi Editore.

Kumar, R., Anjum, N., & Tripathi, Y. C. (2015). Phytochemistry and pharmacology of Santalum album L.: a review. World Journal of Pharmaceutical Research, 4(10), 1842-1876.

Sindhu, R. K., Upma, K. A., & Arora, S. (2010). Santalum album linn: a review on morphology, phytochemistry and pharmacological aspects. International Journal of PharmTech Research, 2(1), 914-919.

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Treben M., 2000. Saúde da Farmácia do Senhor, Conselhos e experiências com ervas medicinais, Ennsthaler Editore.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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