Nome
científico: Echinaceapurpurea (L.) Moench.
Sinonímias: Rudbeckia
purpurea L., Brauneria purpurea (L.) Britt.
Família: Compositae
(Asteraceae).
Nomes
populares: flor-roxa-cônica, cometa-roxo, equinácea.
Origem: América
do Norte, meio oeste dos EUA.
Descrição
botânica: planta herbácea perene, ereta, rizomatosa, florífera,
pouco ramificada, de 60-90 cm de altura, com folhas opostas, curto-pecioladas,
cartáceas, ásperas, com três nervuras salientes, medindo de 4 a 12 cm de
comprimento. Inflorescências em capítulos cônicos, dispostas no ápice dos
ramos, compostas de flores centrais diminutas de cor marrom-arroxeadas e de
flores externas de corola alongada de cor rosa-arroxeadas voltadas levemente
para baixo.
Parte
da planta para uso: rizomas e raízes, folhas, hastes e flores
Constituintes
químicos: Óleo essencial, fitosteróis, rutósido, alcalóides
pirrozidínicos , possui como compostos ativos os derivados dos ácidos dicafeico
e ferúlico, os equinacósidos A e B, compostos alifáticos de cadeia longa e
polissacáridos (equinacinas). As folhas e flores contêm ácido chicórico, rutina
e metiléster. A parte aérea contém amidas altamente insaturadas, germaceno,
vanilina, metil-p-hidroxicinamato e um derivado de labdano. O rizoma contém
poliacetilenos, ácido chicórico , ácido clorogênico, alcamidas, derivados do
ácido cafeico, equinaceína, 4-0-metil-gliconoarabinoxilano, inulina, frutose,
pentose, ésteres do ácido cafeico (equinacosídeo – e cinarina), humuleno,
equinolona e betaína. Entre os polissacarídeos encontrados, o principal é a
arbinogalactana. A planta contém ainda óleo essencial que encerra cariofileno,
um sequiterpeno e poliacetilênicos, bem como ácidos graxos, proteínas, taninos
e as vitaminas A C e E. A maior concentração dos componentes mais ativos se
encontra nas raízes e rizomas, contudo, frequentemente o suco fresco da planta
obtida com folhas, hastes e flores também é utilizado.
Formas
de uso: Externamente, sob a forma de pomadas ou em compressas
nas queimaduras, feridas purulentas, acne e outras ulcerações na pele, ou na
forma de cataplasma contra artrites, hemorroidas e doenças venéreas. Na forma
de gargarejo, é indicada para dores de dente, abcessos dentais e ulcerações da
mucosa oral. É indicada também para tratamento de infecções crônicas, frieiras,
picada de insetos, erisipela, sífilis, impurezas do sangue e febres
pútridas.
Indicações:
Indicada em síndromes gripais com tosse, bronquite, febre, dores de garganta.
Na profilaxia e tratamento da gripe, rinossinusites e infecções do trato
urinário.
Observações: seu
emprego na medicina popular brasileira ainda é incipiente, contudo, nos Estados
Unidos é a “erva sensação” do momento, na indústria de fitoterápicos, podendo
ser encontrada nas farmácias e lojas de ervas sob todas as formas farmacêutica
possíveis, cápsulas, extratos, tinturas, chás etc. preparados a partir de suas
raízes. A segurança durante a gravidez e a lactação ainda não foi confirmada,
não sendo recomendável o uso nestes casos.
Referências
bibliográficas
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Acesso em 19/03/2023
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