Nome
científico: Jatropha gossypiifolia L.
Sinonímias: Adenoropium
gossypiifolium (L.) Pohl, Jatropha gossypiifo-lia var. typica Chodat
& Hassl. ,Manihot gossypiifolia (L.) Crantz.
Família: Euphorbiaceae.
Nomes
populares: pinhão-roxo, erva-purgante, jalapa, mamoninha,
pião-roxo, peão-roxo, raiz-de-tiu.
Origem: Nativa
das Antilhas e América tropical e cultivada no Brasil, principalmente no Nordeste.
Descrição
botânica: arbusto ou árvore de até 5 m, com ramos e folhas
arroxeadas e pilosas quando jovens, com suco (seiva) leitoso e acre. Folhas
simples, 3-5 lobadas, de 8-17 cm de comprimento. Flores arroxeadas, dispostas
em cimeiras paniculadas. Fruto do tipo cápsula, trissulcata, 3-locular, com 3
sementes oleaginosas, pardo-escuras com pinta negras, que são expulsas
bruscamente com a deiscência do fruto.
Parte
da planta para uso: caules, folhas.
Constituintes
químicos: O estudo fitoquímico de suas sementes registra o teor de
óleo fixo da ordem de 35%, em cuja composição predominam os glicerídeos do
ácido palmítico e na torta, após a extração do óleo, vários aminoácidos e os
açúcares xilose, arabinose e ramnose. Dentre os constituintes químicos
registrados nos caules e nas folhas, foram identificados flavonóides, bem como
esteróis, triterpenóides e seus derivados cetônicos.
Formas
de uso: o chá das folhas de pinhão-roxo é usado para lavar
feridas abertas pois tem ação antisséptica e cicatrizante e, o seu látex,
ao ser pingado sobre um corte, tem a propriedade de estancar o sangue ajudando
na rápida cicatrização.
Indicações: hemostática,
antirreumática e anti-hipertensiva, purgativo drástico e as folhas como
medicação cicatrizante.
Observações: A
administração oral de preparações caseiras desta planta deve ser desaconselhada
por causa de suas propriedades tóxica.
Referências
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