ACIDISSIMINOL: alcaloide indólico encontrado na Limonia acidissima (maçã de elefante), que possui várias propriedades farmacológicas

 

Limonia acidíssima (maçã de elefante)

O acidissiminol é alcaloide indólico encontrado em várias espécies de plantas, inclusive na casca da árvore Pterocarpus marsupium e na Limonia acidissima, que são comumente utilizadaa na medicina tradicional por suas propriedades terapêuticas. Ele possui várias propriedades farmacológicas, incluindo atividades antidiabéticas, anti-inflamatórias e antioxidantes. Foi demonstrado que tem efeitos hipoglicemiantes, o que pode ajudar a diminuir os níveis de açúcar no sangue em indivíduos com diabetes. O acidissiminol funciona aumentando a absorção de glicose nas células, reduzindo a produção de glicose no fígado e aumentando a sensibilidade à insulina.

Acidissiminol

Além de seus efeitos antidiabéticos, ele também demonstrou ter atividade anti-inflamatória. Pode inibir a produção de citocinas pró-inflamatórias, como interleucina-6 e fator de necrose tumoral-alfa, e reduzir a inflamação em modelos animais de inflamação. Isso sugere que ele pode ter uso potencial no tratamento de distúrbios inflamatórios, como artrite reumatoide e doença inflamatória intestinal. 

Acidissiminol

O acidissiminol também possui atividade antioxidante, que pode ajudar a proteger as células dos danos oxidativos causados pelos radicais livres. O dano oxidativo tem sido associado a várias doenças crônicas, incluindo câncer e doenças cardiovasculares. Ao reduzir o estresse oxidativo, ele pode ter uso potencial na prevenção e tratamento dessas condições.Embora o acidissiminol mostre propriedades farmacológicas promissoras, são necessárias mais pesquisas para entender completamente suas possíveis aplicações na medicina. Ressalta-se que o uso deste composto para fins medicinais só deve ser feito sob a orientação de um profissional de saúde qualificado, pois pode haver efeitos adversos potenciais associados ao seu uso.

Referências Bibliográficas

Aneesha, A., Rao, N. R., Tejaswini, N. S. N., Durga, A. L. S., Haseena, S., & Maneesha, B. (2018). Phytochemical studies and anti-ulcer activity of Limonia acidissima linn. leaf in treating ethanol induced ulcer Albino rats. Indian Journal of Research in Pharmacy and Biotechnology, 6(3), 104-110.

Cerqueira, C. D. N., dos Santos, D. A., Malaquias, K. D. S., Lima, M. M. D. C., Silva, M. F. D. G. F. D., Fernandes, J. B., & Vieira, P. C. (2012). Novas N-benzoiltiraminas de Swinglea glutinosa (Rutaceae). Química Nova, 35, 2181-2185.

Ghosh, P., Ghosh, M. K., Thakur, S., Akihisa, T., Tamura, T., & Kimura, Y. (1994). Dihydroxy acidissiminol and acidissiminol epoxide, two tyramine derivatives from Limonia acidissima. Phytochemistry, 37(3), 757-760.

Parvez, G. M., & Sarker, R. K. (2021). Pharmacological potential of wood apple (Limonia acidissima): A Review. IJMFM and AP, 7(2), 40-47.

Shermin, S., Aktar, F., Ahsan, M., & Hasan, C. M. (2012). Antioxidant and Cytotoxic Activitiy of Limonia acidissima L. Dhaka University Journal of Pharmaceutical Sciences, 11(1), 75-77.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem