Nome
científico: Guarea
guidonia (L.) Sleumer
Sinonímias:
Guarea
campestris C. DC., Guarea trichilioides L., Guarea eggersii C. DC., Guarea
francavillana C. DC., Guarea leticiana Harms, Guarea puberula Pittier, Guarea
rubescens C. DC., Guarea multijuga A. Juss., Guarea guara (Jacq.) P. Wilson, Guarea
rusbyi (Britton) Rusby, Guarea surinamensis Miq. ex C. DC., Samyda guidonia L.,
Sycocarpus rusbyi Britton
Família: Meliaceae
Nomes
populares: açafroa, bilreiro, camboatã, canjerana-miúda,
carrapeta-verdadeira, cedrão, cedro-branco, cedroana, guaré, jataúba, jataíba,
jataúba-branca, jitó, gitó, macuqueiro, macaqueiro, marinheiro, pau-bala,
pau-de-sabão, peloteira, taúva.
Origem: nativa
de quase todo o Brasil.
Descrição
botânica: árvore de copa globosa e densa, de 15 a 20 m de altura,
com grosso tronco de 50 a 80 cm de diâmetro. Tem folhas compostas pinadas
medindo de 30 a 40 cm de comprimento, com 6 a 10 pares de folíolos
subcoriáceos, com 15 a 25 cm de comprimento. Flores róseo-esbranquiçadas,
dispostas em racemos axilares de 20- 30 cm de comprimento. Os frutos são
cápsulas globosas ou oblongas, deiscentes, de cor rosada, contendo 3-5 sementes
envoltas por arilo vermelho. Multiplica-se apenas por sementes.
Parte
da planta para uso: Todas
as partes da planta.
Constituintes
químicos: análise fitoquímica registram a presença de triterpenos
do tipolimonóides, inclusive na casca das raízes.
Formas
de uso: a casca das raízes é utilizada contra hidropisia e gota
e, na forma de banhos, para aliviar inflamações de origem artrítica ou
traumática. As sementes maceradas em bebidas alcoólicas, são também usadas com
esta mesma indicação, enquanto a infusão de suas folhas é purgativa e emética.
Indicações:
possui
propriedades adstringente, febrífuga, purgativa e emética.
Observações:
Ocorre
no Nordeste e no Sudeste com o nome popular de jitó, a espécie Guarea
tuberculata Vell., possui o mesmo aspecto geral e propriedades semelhantes.
Referências bibliográficas
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H. & Matos, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil:
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