PITANGUEIRA: Árvore frutífera brasileira indicada como antioxidante, diurética, digestiva, antidiarreica.

 

Nome científico: Eugenia uniflora L.

Sinonímias: Eugenia costata Camb, Plinia rubra L.

Família: Myrtaceae.

Nomes populares: Pitanga-vermelha, pitanga, pitangueira

Origem: ocorre em todo Brasil.

Descrição botânica: Árvore semidecídua, secundária inicial, secundária tardia ou clímax exigente em luz. Sua altura atinge até 15 m e seu diâmetro 30 cm. Possui folhas simples oposto-cruzadas, com ápice acuminado e base aguda. As flores são tetrâmeras de cor branca. Frutos vistosos, brilhantes e sulcados.

Parte da planta para uso: folhas e frutos.

Constituintes químicos: taninos, flavonoides, óleos voláteis (eugenol) e ácidos fenólicos.

Formas de uso:

Uso interno: Infusão - 10 g de folhas secas para 1 litro de água, tomar 2 a 3 xícaras de chá (150 mL) ao dia, após refeições.

Uso externo: Decocção - 10 folhas para 1 litro de água. Para feridas: esfriar e deixar em contato com as feridas (banho ou compressa) por 20 minutos (mínimo), utilizar 1 a 2 vezes ao dia. Para gargarejo: utilizar 2 a 3 vezes ao dia.

Indicações:

Uso interno: antioxidante, diurética, digestiva, antidiarreica.

Uso externo: atividade antimicrobiana para feridas e gargarejos.

Observações: O uso interno é contraindicado para grávidas, lactantes, crianças de 3 anos e não deve ser utilizado por mais de 30 dias. O uso externo não deve ser utilizado por grávidas e lactantes com lesões extensas e graves.

Referências bibliográficas

CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas

Brasileiras, vol. 1. Brasília: Embrapa Informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas,2003. (1.039 p.); il ().

CARVALHO, P.E.R. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e uso da madeira. Empresa Brasileira de Pesquisa de Florestas. Centro Nacional de Pesquisa de Florestas. – Embrapa- SPI, 1994. 640 p.

COLETTO, L.M.M., PEREIRA, B.M.R., CARDOSO Jr.,E.L.C. Plantas medicinais nativas dos remanescentes florestais do oeste do Paraná. Foz do Iguaçu: Itaipu Binacional, 2009.

LORENZI, H. Árvores brasileiras – Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. São Paulo: Instituto Plantarum de estudos da Flora, 2000.

LORENZI, H. MATOS, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil – Nativas e Exóticas. São Paulo: Instituto Plantarum de estudos da Flora, 2002.

PEREIRA, A. M. S. Manual prático de multiplicaçao e colheita de plantas medicinais. Ribeirão Preto, UNAERP, 2011.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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