GUAÇATONGA: árvore cujas folhas e a casca são consideradas tônicas, depurativas, antirreumáticas e anti-inflamatórias

 

Nome científico: Casearia sylvestris Sw.

Sinonímias: Anavinga samyda C. F. Gaernt., Casearia affinis Gardner in Hooker e Casearia attenuata Rusby.

Família: Salicaceae.

Nomes populares: guaçatonga, cafezeiro-do-mato, pau-de-lagarto.

Origem: ocorre praticamente em todos os estados brasileiros.

Descrição botânica: Árvore perenifólia, pioneira), secundária inicial, secundária. Sua altura atinge até 8 m e seu diâmetro 40 cm. Suas folhas são simples, ovado-oblongas, elípticas. Com lâmina foliar que mede de 4 cm a 14 cm de comprimento, por 2 cm a 5 cm de largura. Sua consistência é membranácea. Com pecíolo glabro que mede até 0,6 cm. Apresenta estípulas caducas. As Flores são pequenas e numerosas fixadas nos ramos, brancas ou creme. Inflorescência em pequenas umbelas com até 40 flores afixadas. O fruto é uma cápsula ovoide, que mede até 6 mm, de cor vermelha com até 7 sementes.

Parte da planta para uso: folhas e casca

Constituintes químicos: taninos, flavonoi-des, saponinas, antocianosídeos, óleos essenciais, resinas e pigmentos.

Formas de uso: infusão, utilizar de 2 a 4 gramas de folhas secas em 150ml da água. Acima de 12 anos deve-se tomar 150 ml do infuso, 5 minutos após o preparo, duas a três vezes ao dia. Além disso, suas folhas são muito utilizadas na medicina popular, no tratamento de queimaduras, ferimentos, herpes e lesões cutâneas.

Indicações: Antidispéptico, As folhas e a casca são consideradas tônicas, depurativas, antirreumáticas e anti-inflamatórias

Observações: Não usar em gestantes e lactantes.

Referências bibliográficas

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Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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