RUBIM: erva anual cujo chá de suas folhas é utilizado no tratamento de bronquite

 

Nome científico: Leonurus sibiricus L. 

Sinonímias: Leonorus tataricus Burm.. Panzeria multificla Moench., Slachvs unemisiae Lour., Leonorus multifidus Desf., Leonurus numshuricus Yabe, Leonurus sibiricus var. grandiflora Benth.

Família: Labiatae (Lamiaceae)

Nomes populares: rubim, macaé, erva-macaé, erva-das-lavadeiras, erva-dos-zangões, joão-magro, marroio, quinino-dos-pobres, mané-magro, pau-pra-tudo, mané-turé, lavantína, levantina, cordão-de-são-francisco, chá-de-frade, erva-de-santo-filho, amor-deixado, pasto-de-abelha, ana-da-costa, estrela.

Origem: Nativa da China, Sibéria e Japão. No Brasil medra espontânea no Sul e Sudeste.

Descrição botânica: erva anual ou bianual, ereta, muito aromática, ramificada, de hastes quadranguladas, de 40-120 cm de altura, nativa da China. Sibéria e Japão e naturalizada em quase todo o território brasileiro, principalmente no Sul e Sudeste. Folhas simples e profundamente divididas (as superiores pouco divididas), membranáceas, de cor bem mais clara na face inferior, opostas e pecioladas, de 4-14 cm de comprimento. Flores labiadas de cor azulada, com sépalas rígidas, reunidas em inflorescências axilares fasciculadas

Parte da planta para uso: Folhas, flores e sementes.

Constituintes químicos: Em sua composição química foi determinada a presença de estaquidrina.

Formas de uso: suas folhas na forma de chá são utilizadas no tratamento de bronquite e suas flores para tosse comprida. A planta inteira e as sementes são empregadas em medicina popular nos casos de sangramento pós-parto, menstruação excessiva e dolorida, bem como contra edema, abscessos e problemas renais inclusive cálculos.

Indicações: São atribuídas às suas preparações propriedades úteis nos casos de gastralgia, dispepsia e malária.

Observações: Todas as partes desta planta vem sendo empregadas na medicina popular em todo o mundo há séculos, sendo seu primeiro registro na literatura do ano 106 da Era Cristã. Deve ser evitado por mulheres grávidas, lactantes, pessoas em tratamento com cardiotônicos (devido possível potencialização dos efeitos.

Referências bibliográficas

Alonso, J. Tratado de Fitofármacos y Nutracéuticos. Rosario, Argentina: Corpus Libros, 2004.

HORTO DIDÁTICO UFSC: <https://hortodidatico.ufsc.br/ > Acesso em 15/04/2023

Lorenzi, H. 2000. Plantas Daninhas do Brasil — terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas, 3ª edição, Instituto Plantarum. Nova Odessa - SP. 640 pp.

Lorenzi, H. Matos, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2 ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002.

Mors, W.B.; C.T. Rizzini & N.A. Pereira. 2000. Medicinal Plants of Brazil. Reference Publications, Inc. Algonac, Michigan.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem