CONDURANGO: trepadeira cuja casca é utilizada em chás para tratamento de anorexia, dispepsia e falta de apetite

 

Nome científico: Gonolobus cundurango  tri-ana.

Sinonímias: Ruehssia cundurango subsp. - cundurango

Família: Ascleadapiceae

Nomes populares: condurango, videira-de-águia e cipó-de-condor.

Origem: América do Sul

Descrição botânica: Planta trepadeira, com talos fortes suculentos e com faces definidas, folhas de grande porte, cor verde intensa, divididas em partes. As folhas são ovais ou cordiformes, peludas e de cor verde clara em sua face inferior. Flores pequenas e amarelas. Tem um sabor que recorda o da canela, embora um tanto amargo.

Parte da planta para uso: casca, látex

Constituintes químicos: glicosídeos, óleo essencial, fitosteróis, resinas e tanino.  A casca e a raiz possuem óleo essencial, resina, ácidos orgânicos, substâncias gomosas e amido; fitosteróis. Seu princípio ativo mais importante é a condurangina (glicosídeo amargo).

Formas de uso: com a casca faz-se chá, tintura e cápsulas e com o látex usa-se externamente em verrugas. Nas decocções da casca, colocar 4 colheres de sopa num litro de água fria e deixar ferver durante 3 a 15 minutos (conforme desejar menos ou mais concentrado), em lume brando. Deixar repousar durante alguns minutos e depois filtrar. Tomar 3 a 4 chávenas por dia, fora das refeições ou consoante indicação do técnico de saúde.

Indicações: catarro do estômago, fissura na boca, anorexia, dispepsia, falta de apetite, indigestão, sífilis, tumores, verrugas.

Observações: doses altas podem provocar convulsões e até parada respiratória.

Referências bibliográficas

Fischer, B., & Hartwich, C. (1900). Condurango. Hagers Handbuch der Pharmaceutischen Praxis: Für Apotheker, Ärzte, Drogisten und Medicinalbeamte. Erster Band, 940-942.

Revista- Plantas Mágicas Enciclopédia das Plantas Medicinais Ed. Planeta, 1998.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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