MURTA-DO-MAR: planta invasora que contém vários fitoquímicos e era utilizada pelos nativos norte americanos para cicatrização de Feridas e distúrbios digestivos

 

Nome científico: Baccharis halimifolia L.

Sinonímias: Baccharis axillaris Mart. ex Baker, Baccharishalimifolia var. angustior DC., Baccharishalimifolia var. halimifolia, Conyza halimifolia Desf.

Família: Asteraceae/Compositae

Nomes populares: vassoura, baccharis oriental, arbusto de groselha, murta-do-mar e arbusto-sal 

Origem:  É nativo da Nova Escócia, Estados Unidos, México, Bahamas e Cuba.

Descrição botânica: Arbusto dioico, de até 4 m de altura, muito ramificado, com folhas pequenas de margens dentadas e flores esbranquiçadas com aspeto peludo nos indivíduos femininos.

Parte da planta para uso: folhas

Constituintes químicos:  contém vários fitoquímicos, como terpenos, e vários flavonóides, incluindo quercetina, kaempferol e seus glicosídeos. contém triterpenos, como a α-amirina e β-amirina, ácido cafeico, ácido p-cumárico e ácido clorogênico e Óleos Essenciais como o limoneno, linalol e α-pineno.

Formas de uso: tribos nativas americanas historicamente usaram Baccharis halimifolia para tratar doenças respiratórias, como tosse, resfriado e bronquite. As folhas eram frequentemente transformadas em chá e consumidas por suas supostas propriedades expectorantes e calmantes. As folhas têm sido usadas topicamente para promover a cicatrização de feridas. Algumas tribos nativas americanas usavam esta planta para aliviar problemas digestivos, incluindo dores de estômago, indigestão e diarreia. Ela às vezes era consumida como chá ou infusão.

Indicações: é indicada como anti-inflamatório, para cicatrização de Feridas, distúrbios digestivos e antioxidante.

Observações: É importante observar que, embora a Baccharis halimifolia tenha um longo histórico de uso tradicional, há evidências científicas limitadas para apoiar sua eficácia para esses fins.

Referências bibliográficas

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