Nome
científico: Philodendron bipinnatifidum Schott ex
Endlicher.
Sinonímias: Thaumatophyllum
bipinnatifi-dum (Schott ex Endl.) Sakur., Calazans & Mayo.
Família: Aracea.
Nomes
populares: guaimbê, guaimbé, imbê, imbé, banana-de-macaco.
Origem: América
do Sul, Brasil
Descrição
botânica: Arbusto epífito ou terrestre, de textura semilenhosa,
escandente, 2-3 m de altura, pouco ramificado. Cresce inicialmente como arbusto
ereto, depois se inclina até encostar no chão, enraizando-se e voltando a
crescer verticalmente, até formar uma grande colônia; quando espífito, lança várias
raízes ao solo, as quais lhe dão sustentação e absorvem água e nutrientes. As folhas
são compostas, bipinatífidas com até 1,5 m de comprimento, profundamente recortadas,
com longos pecíolos. A inflorescência é uma espádice axilar, ereta e grossa, de
cor verde por fora e branco por dentro da espata. Os frutos são bagas agregadas
na infrutescência
Parte
da planta para uso: folhas, cipó, raiz.
Constituintes
químicos: óleo essencial, esteróides, poliprenoide.
Formas de uso: Ele é utilizado na medicina popular, principalmente para os que moram próximos à floresta, contraveneno de animais peçonhentos, especialmente picada de arraia. Ao cortar o cipó há liberação da seiva, que é utilizada sobre as picadas. A raiz é tóxica, abortiva. Da raiz se faz pomada para feridas e furúnculos. A raiz macerada em álcool é usada para massagem no caso de bursite. As folhas são purgativas, diuréticas e usadas no tratamento de erisipela.
Indicações: antirreumática,
antialgésica, vesicatória e vulneraria. Também é indicada para combater orquites e
úlceras, ou contra parasitos intestinais.
Observações: não confundir o guaimbê com costela-de-adão, Monstera deliciosa, que possui recortes na forma de furos em suas folhas e cujos frutos são comestíveis.
Referências
bibliográficas
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