Centella asiatica - CENTELA

 

Nome científico: Centella asiatica

Sinonímias: Centella biflora (P. Vell.) Nannf., Centella coriacea Nannf., Centella dusenii Nannf., Centella erecta (L. f.) Fernald, Centella floridana (J.M. Coult. & Rose) Nannf., Centella hirtella Nannf., Centella repanda (Pers.) Small, Centella triflora (Ruiz & Pav.) Nannf., Glyceria repanda (Gaudin) Nutt., Hydrocotyle asiatica L., Hydrocotyle biflora P. Vell., Hydrocotyle brasiliensis Scheidw. ex Otto & F. Dietr., Hydrocotyle brevipedata St. Lag., Hydrocotyle erecta L.f., Hydrocotyle ficarifolia Stokes, Hydrocotyle ficarioides Lam., Hydrocotyle inaequipes DC., Hydrocotyle reniformis Walter, Hydrocotyle repanda Pers., Hydrocotyle triflora Ruiz & Pav.

Família:  Umbelliferae (Apiaceae)

Nomes populares: centela, dinheiro-em-penca, pata-de-cavalo, corcel, pata-de-mula, pata-de-burro, cairuçu-asiátíco.

Origem:  nativa do Sudeste da Ásia, índia, Sri Lanka, China, Madasgascar, Dunas dos Mares do Sul, África, EE.UU., México, Venezuela, Colômbia e Brasil.

Descrição botânica: erva perene, rasteira, acaule, estolonífera, rizomatosa, com estolões de até 30 cm de comprimento e confundido com ramos, que formam sobre o solo um tapete semelhante a um gramado. Folhas simples, longo-pecioladas, surgidas diretamente dos nós dos rizomas, de 4-6 cm de diâmetro. Flores pequenas, de cor esbranquiçada, reunidas em pequenas umbelas curto-pedunculadas que surgem na base da folha. Multiplica-se em nossas condições principalmente por rizomas e estolões.

Parte da planta para uso: Folhas secas e moídas.

Constituintes químicos: ácidos: linoléico, palmítico, oléico, lignocérico, esteárico cêntico, centóico, betulínico e isobrâmico; alcalóide: hidrocotilina; substância amarga: velarina; glicosídeo: asiaticosídeo; vitamina: ácido ascórbico; triterpenos: asiaticosídeo, madecassosídeo, centelosídeo,brahmosídeo, thankunisídeo, isothankunisídeo; óleos essenciais: cânfora, cineol e n-dodecano; sapogeninas: ácidos asiático, madecássico, centélico, indocentóico, brâmico, thankúnico e isotankúnico; os açúcares: glicose, arabinose, frutose e ramnose; outros: r-cimol, a-pineno, metanol, óleo alil mostarda e grandes quantidades de trans-b-farneseno, germacreno D e b-cariofileno.

Formas de uso:

·Uso interno – infusão de uma colher (sobremesa) de folhas secas moídas em uma xícara de chá de água, 2x/dia.  

·  Uso externo – 3 colheres (sopa) de folhas picadas em ½ litro de água, para aplicação local ou banhos de assento. Pasta feita com a planta recente ou o pó da planta sobre a região a tratar. 

Indicações:  afecção cutâneas, amenorreia, aparelho circulatório, articulações reumáticas, câimbras, celulite, circulação de retorno, constipação, desordens dermatológicas, eczema, furunculose, lúpus, úlcera varicosa, hematoma, rachaduras da pele, varizes, psoríase, prevenção da formação de queloides, acelerar a cicatrização pós-cirúrgicas, estimular a produção de colágeno e fibras, inflamação periférico, feridas, úlcera de pele, lepra, melhorar o aspecto da pele (queimaduras), desordens nervosas, dismenorreia, disúria, doenças do aparelho urinário e genital femininos, doenças vasculares periféricas, doenças venéreas, epistaxe, escrófulas, formigamento, gordura localizada, hematêmese, hemorroidas, icterícia, malária, pernas pesadas e doloridas, sarampo, senilidade.

Observações: não deve ser usada por grávidas e por lactantes, pessoas com insuficiência renal ou hepática, pessoas com gastrite e úlcera. pode produzir foto-sensibilidade, irritação gástrica, aumento do colesterol, efeito sedante. Em excesso pode causar náuseas.

 Referências bibliográficas

HORTO DIDÁTICO UFSC: < https://hortodidatico.ufsc.br/ > Acesso em 10/01/2022

LORENZI, H. & MATOS, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum.

LORENZI, H. 2000. Plantas Daninhas do Brasil — terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas, 3a edição. Instituto Plantarum. Nova Odessa.

PANIZZA, S. 1998. Plantas que curam (Cheiro de Mato) – 3ª edição. IBRASA, São Paulo. 280 pp.

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