Melissa officinalis L. - ERVA-CIDREIRA

 

Nome científico: Melissa officinalis  L.

Sinonímias: Melissa bicornis Klokov.

Família: Labiatae (Lamiaceae)

Nomes populares: cidreira, erva-cidreira, cidreira-verdadeira, melissa, cidrilha, melitéia, chá-da-frança, limonete, citronia menor, melissa-romana, erva-Iuísa, salva-do-brasil, chá-de-tabuleiro

Origem: Europa, norte da África e oeste da Ásia.

Descrição botânica: herbácea perene, aromática, ramificada desde a base, ereta ou de ramos soendentes, de 30-60 cm de altura, nativa da Europa e Ásia e cultivada no Brasil. Folhas membranáceas, rugosas, de 3-6 cm de comprimento. Flores de cor creme, dispostas em racemos axilares, produzidas apenas nas regiões de altitude do Sul.

Parte da planta para uso: folhas e ramos.

Constituintes químicos: ácidos caféico, ácidos rosmarínico, ácido clorogênico, ácidos triterpênicos: ursólico e oleânico; óleo essencial (citral, citronelal, citronelol, pineno, limoneno, linalol e geraniol), glicosídeos flavônicos, resinas, sesquiterpenos (cariofileno e outros), succínico, tanino.

Formas de uso: é cultivada nas regiões temperadas como aromatizante de alimentos e para fins medicinais desde tempos remotos, tendo sido introduzida no Brasil a mais de um século. As suas folhas e inflorescências são empregadas na forma de chá, de preferência com a planta fresca, como calmante nos casos de ansiedade e insônia e também como medicação ontra dispepsia, estados gripais, bronquite crônica, cefaléias, enxaqueca, dores de origem reumática, para normalizar as funções gastrintestinais (e, externamente, no tratamento de manifestações virais

Indicações: afecções gástricas, ansiedade, artralgia, cãibras intestinais, catarros crônicos, caxumba, cefalalgias, celulite, circulação, cólica, crise nervosa, depressão, dor de cabeça, dores espasmódicas das vias digestivas, enjoo, enxaquecas, erupções, espasmo, fadiga, fastio, feridas, fígado, flatulência, gases, gastralgia, hipocondria, hipertensão, histerismo, icterícia, inflamações dos olhos, insônia, irregularidades menstruais, má circulação sanguínea, nervosismo, nevralgia (facial, dentária), odontalgias, palpitação, paralisia, pericardite, picada de inseto, problemas digestivos, problemas nervosos, problemas hepáticos e biliares, resfriado, taquicardia.

Observações: O óleo essencial de melissa é tóxico podendo causar entorpecimento e diminuição da pulsação.

Referências bibliográficas

CORRÊA. A.D. et al. 1998. Plantas Medicinais – do cultivo à terapêutica - 2a Edição. Editora Vozes Petrópolis.

DELAVEAU, P. et al. Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais. Lisboa: Lisgrafica, 1983.

HORTO DIDÁTICO UFSC: < https://hortodidatico.ufsc.br/ > Acesso em 10/01/2022

LORENZI, H. & MATOS, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum.

PANIZZA, S. 1998. Plantas que curam (Cheiro de Mato) - 3ª edição. IBRASA, São Paulo.

SIMÕES, C. M. O. Plantas da Medicina Popular do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 1986.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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