Nome científico: Turnera diffusa Willd.
Sinonímias: Turnera
aphrodisiaca Ward.,
Turnera
diffusa var. aphrodisiaca (Ward.)
Urb., Turnera
humifusa (C. Presl) Endl. ex Walp., Turnera pringlei Rose.
Família: Turneraceae
Nomes populares: Damiana, hierba de la
pastora, hierba del venado, té de México, pastorcita, damiana da Califórnia.
Origem: é
uma planta predominantemente de regiões áridas e semiáridas, que se estende
desde a Califórnia e México até América do Sul. Também é encontrada na Índia.
Descrição
botânica: É um arbusto aromático perene, caracterizado por
apresentar uma altura máxima de 2 m, folhas simples pecioladas e lanceoladas,
com aproximadamente 2,5 cm de comprimento, coloração verde amarelada, apresentando
na parte inferior nervuras saliente. Suas flores são pequenas, axilares,
amarelas, que aparecem no final do verão e são seguidas por um fruto capitular,
globoso e pequeno que contém numerosas sementes.
Parte
da planta para uso: Folhas
Constituintes químicos:1,8-cineol, albuminoides, alfa-copaeno, alcalóides, alfa e beta-pinenos, arbutin, barterin, beta-sitosterol, calameneno, clorofila, damianina (princípio amargo); delta-cadineno, gama-cadineno, goma, gonzalitosin-i, hexacosanol-1, heterosídeos hidroquinônicos (arbutosídeo),heterosídeos cianogênicos, latex, luteolin, óleo essencial, p-cimeno, proteínas, quinovopyranosídeos, resina, sesquiterpenos (alfa-copaeno, calameneno), taninos, tetraphyllin b, timol, triacontane, trimethoxyflavones.
Formas
de uso: No México e em Cuba, os índios
usam o extrato aquoso de Turnera diffusa como expectorante,
diurético, afrodisíaco e em outros tratamentos. O decoto de folhas de Turnera
difusa também é usado para curar distúrbios digestivos. Na Bolívia, o
extrato aquoso das folhas é usado no tratamento da blenorragia. O chá de Turnera
ulmifolia, preparado usando-se a planta inteira, é indicado para mulheres
em período pós-parto e para aquelas que apresentam amenorréia. Em Cuba,
o extrato aquoso a quente das flores é utilizado para alívio das cólicas
menstruais. Na Jamaica, o extrato aquoso das folhas é utilizado como
antipirético e na Colômbia o decoto das folhas é usado como abortivo.
Indicações:
Albuminuria,
alcoolismo, anorexia, asma, astenia (fraqueza), bronquite, catarro renal e
cístico, cistite, convalescência, constipação intestinal, debilidade, desordem
respiratória, depressão, diabete, diarreia, dispepsia, disenteria,
dismenorreia, doenças dos rins e bexiga, doenças venéreas, dor de cabeça, dor
de estômago, eczema (de menstruação insuficiente), enurese (incontinência
urinária), espermatorreia, impotência sexual (e frigidez feminina), infecção,
intestino, leucorreia, malária, nervos, paralisia, problemas de visão, rins,
renite, reumatismo, sífilis, úlceras pépticas, uretrite, vesícula.
Observações: Altas doses pode provocar efeito purgante, taquicardia, insônia,
irritabilidade das mucosas do aparelho urinário e tóxico para o aparelho respiratório. Não é recomendado o emprego de Damiana durante a gestação e
lactação, nem em crianças pequenas, e pacientes com transtornos de ansiedade e
insônia.
Referências bibliográficas
ALONSO, J. Tratado de Fitofármacos y Nutracéuticos. Rosario, Argentina: Corpus Libros, 2004.
HORTO DIDÁTICO UFSC: <https://hortodidatico.ufsc.br/ > Acesso em 10/01/2022
WYK, BEM-ERIK VAN & WINK MICHAEL “MEDICINAL PLANTS OF THE WORLD”, Timber
Press, Portland, Oregon/U.S.A. 2004.