Nome científico: Oxalis stricta
Sinonímias: não
tem
Família:
Oxalidaceae
Nomes
populares: Trevo de 3 folhas, trevo, azedinha, erva amarga.
Origem: América do
Norte, Europa Oriental, Ásia (China, Japão).
Descrição
botânica: É uma planta rasteira,
anual, que possui folhas alternadas divididas em três folhetos em formato de
coração, que podem crescer até 2 cm de largura. Possui ao entardecer o efeito
de nictinastia. Em seu crescimento pode alcançar cerca de até 23 cm de altura.
Suas flores são de coloração amarela. Considerada uma erva daninha, reproduz-se
exclusivamente por rizomas e suas folhas apresentam um cheiro azedo. A flor
possui cinco pétalas de cor amarela.
Parte
da planta para uso: Folhas, caule, tubérculos e flores.
Constituintes
químicos: Uma planta rica em vitaminas B e C, além de cálcio e
outros minerais.
Formas de uso:
- Cataplasma:
misturar folhas frescas e cozidas a uma colher de azeite e aplicar com uma gaze
em abcessos.
- Chá
frio (ou suco): Como diurético, usar 50 g da planta fervendo durante 5 minutos
em um litro de água, tomar de 3 a 4 cálices ao dia.
- Decocção:(para febre) usar raízes e folhas em 1
litro de água, ingerir até baixar a febre.
Indicações: Dentre
as suas propriedades estão a sua ação diurética, febrífuga, anti-inflamatória,
desintoxicante, antibacteriana, cicatrizante, adstringente, hepática, laxante,
antiescorbútica e antisséptica. Essa planta possui também uma substância
identificada como resveratrol, encontrada nas sementes da uva, utilizada para o
processo do antienvelhecimento e tratamento de células cancerígenas.
Observações: É
contraindicada para pacientes que possuem problemas renais. Seu uso em pequenas
quantidades não possui efeitos colaterais. Mas em grandes quantidades
probabiliza a formação de cálculos renais.
Referências bibliográficas
EPAGRI.
– Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. Plantas
medicinais. CD-ROM, versão 1.0. PROMED – Projeto de Plantas Medicinais.Coordenação:
Antônio Amaury Silva Junior. Itajaí, Santa Catarina. 2001.
LORENZI,
H; KINNUP, V. Plantas Alimentícias Não Convencionais
(PANC) no Brasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas
ilustradas. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2014.
LORENZI, H. 2000. Plantas Daninhas do Brasil -
terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas, 3ª edição. Instituto Plantarum.
Nova Odessa.