CALÊNDULA - sua principal atividade é ser cicatrizante e reconstituinte da pele

 

Nome científico: Calendula officinalis  L. 

Sinonímias: Caltha vulgaris B.; Caltha officinalis M.;  Calendula prolifera H.

Família:  Asteraceae (Compositae)  

Nomes populares: bonina, calêndula, flor-de-todos-os-males, maravilha, malmequer, malmequer-do-jardim., maravilha-dos-jardins, margarida-dourada, verrucária

Origem: Mediterrâneo e Ilhas Canárias. 

Descrição botânica: Erva anual, aromática e ornamental, apresenta talos eretos e ramificados, medindo 50 cm de altura; folhas oblongas-lanceoladas, pilosas em ambas as faces, medindo de 5-15 cm de largura e margens dentadas, de coloração verde-claro; capítulo grande, 3-7 cm de diâmetro, formado por flores ligulares de cor amarelo ou alaranjado, brilhantes e dispostas em filas simples ou duplas e também por flores tubulares centrais. O fruto é um aquênio espinhoso e curvado. Multiplica-se por sementes.

Parte da planta para uso: Flores. 

Constituintes químicos: flavonoides, óleos voláteis (carvona, geranil, mentona, isomentona, cariofileno), saponinas, ácidos orgânicos, polissacarídeos e betacaroteno.

Formas de uso: infusão de 1 – 2 g das flores secas em 150 mL de água. Uso externo: Após higienização, aplicar o infuso com auxílio de algodão sobre o local afetado, três vezes ao dia. Fazer bochechos ou gargarejos três vezes ao dia.

Indicações:  Sua principal atividade é cicatrizante e reconstituinte da pele, como ferimentos, queimaduras, furúnculos, abscessos e irritações. Usada em queimadura por exposição ao sol e dermatite de fraldas, tem uso em tratamento de faringites, amigdalites, acne (espinhas). 

Observação: Contraindicado em casos de alergias causadas por plantas da família Asteraceae. Em casos raros pode causar dermatite de contato.

Referências bibliográficas

HORTO DIDÁTICO UFSC: <https://hortodidatico.ufsc.br/ > Acesso em 10/01/2022

LORENZI, H. & MATOS, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 2ª ed. Nova Odessa, Instituto Plantarum.

LOPES, A.M.V. Plantas usadas na medicina popular do Rio Grande do Sul. Santa Maria: UFSM, 1996. 

PANIZZA, S. Plantas que curam: cheiro de mato. 5ª ed. São Paulo: Ibrasa, 1997. 

PROENÇA DA CUNHA et al. Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. 


Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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