Nome científico: Bromelia
antiacantha Bertol.
Sinonímias: Agallostachys
antiacantha (Bertol.) Beer, Agallostachys commeliniana (de Vriese) Beer,
Bromelia, commeliniana de Vriese, Bromelia sceptrum Fenzl. Ex. Hugel, Hechtia
longifolia hort. ex Baker.
Família: Bromeliaceae
Nomes populares: caraguatá, carauatá, gravata, gravatá-da-praia, gravatá-do-mato, gravatá-de-raposa, banana-do mato, croata.
Origem: nativa
de campos e cerrados de quase todo o Brasil.
Descrição
botânica: Planta com até 2 m de altura, de caule curto e grosso,
emitindo estolhos; folhas numerosas, eretas, dispostas em roseta, com 2 m de
comprimento, cobertas por espinhos nas margens; possui inflorescência que
emerge do centro das folhas ou ápice do caule, composta por 150 a 350 flores,
de cor magenta escuro, margens brancas, de forma tubular e com brácteas
vermelhas; fruto em forma de baga, comestível, de cor verde (imaturo) ou
amarelo a alaranjado (maduro).
Parte
da planta para uso: folhas e fruto.
Constituintes
químicos: saponinas, taninos, mucilagens, bromelina.
Formas
de uso: xarope, preparado pela fervura de um fruto cortado em uma
xícara (chá) de água fervente durante 5 minutos; após amassar os pedaços do
fruto e coar, adicionar ao coado 2 xícaras (café) de açúcar cristal, retornando
ao fogo até dissolver bem o açúcar; tomar l colher (sopa) 2-3 vezes ao dia para
adultos. O chá de suas folhas adicionado de algumas gotas de própolis, em
bochechos 3 vezes ao dia, para o tratamento de afecções da mucosa bucal (aftas
e feridas).
Indicações: Suas
principais indicações são: antitussígena, antialérgica, expectorante,
anti-helmíntica e litolítica.
Observações: Esta
planta tem uma longa história de uso na medicina caseira em quase todo o
Brasil.
Referências bibliográficas
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