MURTA: planta indicada para distúrbios do trato respiratório, tosse, resfriados e dores de garganta.

 

Nome científico: Blepharocalyx salicifolius (H.B.K.) O. Berg.

Sinonímias: B. salicifolius var. tweediei (Hook. & Arn.) D. Legrand; Blepharocalyx amarus O. Berg; E. tweediei Hook. &. Arn. B. depauperatus (Cambess.) O. Berg; B. ellipticus (Hook. & Arn.) O. Berg; B. lanceolatus O. Berg; B. tweediei (Hook. et Am.) Berg var.   tweediei; Eugenia depauperata Cambess.; E. elliptica Hook. & Arn.

Família: Myrtaceae.

Nomes populares: murta, camboím, guabirona, batinga

Origem: região sul da América do Sul

Descrição botânica:  Árvore de 5 a 12 metros de altura, com casca áspera, não deiscente e tronco de até 40 cm de diâmetro;

folhas glabras, lanceoladas, longamente atenuadas-afiadas até o ápice muito agudo: em direção a base ligeiramente mais larga, odor gomoso (quando verde) e um comprimento de 4-8 cm por 0,8-1,2 cm de largura. Pecíolos 2-4 mm. inflorescências axilares fraca, em dicasio de 3-7. Quatro sépalas arredondadas, dispostas em dois verticilos, fimbriados; quatro pétalas fimbriado. Os frutos aparecem como bagas globosa, avermelhada, com cerca de 8 mm de diâmetro, desprovida de de suas sépalas e com o ápice mais ou menos quadrado, ligeiramente côncavo. contém 4 sementes em seu interior.

Parte da planta para uso: folhas.

Constituintes químicos:  1,8-cineol, óxido de cariofileno, a-terpineol, a-pineno, d-terpineno , verbenol, verbenona, mirtenal, carvona, elimicina e acetol, 1,8-cineol , linalol e b-cariofileno

Formas de uso: costumasse colocar seus frutos em bebidas alcoólicas, obtendo um aperitivo de sabor muito apreciado, que é um bom tônico. As folhas são utilizadas na área de Rio Grande do Sul como adstringente externo, no tratamento de diarreia, leucorreia, uretrite e prolapso retal.

Indicações: a parte útil da murta é constituído principalmente pelas folhas, que conteria princípios antissépticos e balsâmicos, sendo muito indicado para distúrbios do trato respiratório, tosse, resfriados e dores de garganta. É indicada para o tratamento de doenças do estômago e indigestão, como antidiarreico e adstringente, na dispepsia, distúrbios hepáticos, resfriados, tosse, catarro e na secagem e desinfecção de feridas. Também se mencionar suas propriedades antirreumáticas.

Observações: não se tem nenhuma informação sobre contraindicações desta planta.

Referências bibliográficas

Alonso J. Tratado de fitofármacos y nutracéuticos. Buenos Aires: Corpus, 2004.

Lifchitz A. Plantas medicinales. Guía práctica de Botánica medicinal. 2 ed. Buenos Aires: Prensa Médica, 1974.

Mors W, Toledo Rizzini C, Alvares Pereira N. Medicinal Plants of Brazil. Michigan (EEUU): Reference Publications, 2000.

Ratera L, Ratera M. Plantas de la flora argentina empleadas en medicina popular. Buenos Aires: Hemisferio Sur, 1980.

Profº. M.Sc. Décio Escobar

Sou professor de Biologia e Botânica, com Especialização em Fitoterapia, Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior e Mestrado em Ciências Ambientais, atualmente com nove livros publicados.

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